O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que o governo norte-americano espera arrecadar entre US$ 300 bilhões e US$ 600 bilhões por ano com a nova política tarifária anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Bessent saiu em defesa da medida ao questionar a postura de países aliados dos EUA. “Se as tarifas são tão ruins, por que nossos aliados têm tarifas?”, argumentando que os EUA precisam se proteger economicamente. Um dos principais objetivos da iniciativa, segundo o secretário, é fortalecer a indústria nacional. “Vamos reindustrializar o país. A nossa economia se tornou muito financeira”, declarou.
Ele também criticou a crescente dependência externa dos EUA, especialmente em áreas estratégicas. “Paramos de fabricar coisas, especialmente as importantes para segurança nacional”, alertou. As tarifas, acrescentou, são uma resposta aos diferentes modelos econômicos em vigor no mundo, com foco especial na China. “Os chineses têm um sistema econômico muito diferente do americano” e, segundo ele, “alguns diriam literalmente trabalho escravo”.
Além das tarifas, Bessent ressaltou os cortes de gastos promovidos pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) como parte do esforço para reequilibrar as contas públicas. Ele também defendeu o potencial das medidas para estimular a produção interna. “Depois de um tempo com tarifas, fabricantes vão fazer suas fábricas aqui”, afirmou. Com isso, a arrecadação gerada pelas tarifas cairia, mas seria compensada – e até superada – pelo aumento da produção industrial, o que, segundo ele, elevaria “muito” a receita. “Mais importante que negociar tarifas com países será negociar com empresas”, afirmou Bessent.
Apesar do tom protecionista das medidas, Bessent destacou que um acordo entre as duas maiores economias do mundo ainda é o desfecho desejado. “O cenário ideal seria fazer um acordo entre EUA e China”, afirmou, acrescentando que “Trump quebrou o modelo de negócios da China com essas tarifas”. Demonstrando otimismo, concluiu: “A relação entre Trump e Xi Jinping me dá confiança sobre a relação bilateral”.
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