‘Eu não tenho mais forças, eu dei tudo’


O Paris Saint-Germain enfim chegou ao topo da Europa. Neste domingo, o clube francês atropelou a Inter de Milão por sonoros 5 a 0 na final da Liga dos Campeões, realizada na Allianz Arena, em Munique, e conquistou pela primeira vez o troféu mais cobiçado do continente. Emocionado após o apito final, o capitão Marquinhos não conteve as lágrimas ao falar sobre a conquista histórica. Em um desabafo sincero e comovente, o zagueiro revelou o peso da trajetória até o título, a conexão com os torcedores e o amor pelo clube.

“Eu não tenho mais forças, eu dei tudo, eu me entreguei completamente. Foram 12 anos…”, começou Marquinhos, visivelmente exausto e emocionado. “É difícil, é muito difícil, e isso mostra o valor deste clube. Todos que fazem parte disso… são vocês, galera. Olhem todos que estão aqui, os que estão em casa, espalhados pelo mundo. Muito obrigado. A energia de vocês nos trouxe até aqui hoje. Eu não tenho mais forças, só quero agradecer. Eu amo vocês.”

O zagueiro, que completou 485 partidas pelo PSG e é um dos dois remanescentes da campanha do vice-campeonato europeu de 2019/20, ressaltou a importância da filosofia do grupo atual, que se diferencia dos times estrelados do passado.

“É demais… eu amo isso. Se a gente mereceu fazer tantos gols assim, acho que é porque eu disse antes do jogo: eu amo esse time. Sou apaixonado por essa equipe, por tudo que fazem dentro de campo. Eles têm uma filosofia verdadeira. Esse treinador trouxe algo novo, e acho que os torcedores estão orgulhosos. Aproveitem, galera, aproveitem!”, completou, apontando para os colegas e para a torcida.

A conquista marca Marquinhos como o segundo brasileiro a levantar a Liga dos Campeões como capitão, repetindo o feito de Marcelo, que ergueu o troféu pelo Real Madrid na temporada 2021/22. Revelado pelo Corinthians, o zagueiro teve uma breve passagem pela Roma antes de chegar ao PSG na temporada 2013/14. Desde então, tornou-se uma referência técnica e emocional no clube, acumulando 42 gols e inúmeras partidas emblemáticas ao longo de mais de uma década de serviços prestados.

Curiosamente, o título inédito do PSG não veio com Neymar, Mbappé ou Messi em campo – estrelas que marcaram a era de investimentos pesados do clube, mas deixaram o time sem alcançar o troféu europeu. A consagração veio com uma equipe mais equilibrada, solidária e sem protagonistas globais, o que deu um gosto ainda mais especial à conquista.

A temporada 2024/25 ficará sempre marcada na história do clube, que conquistou também o Campeonato Francês e a Copa da França, além da Liga dos Campeões.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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