Manifestantes voltaram às ruas em toda a Espanha neste sábado, 5, irritados com os altos custos de moradia, diante da ausência de alívio no curto prazo. Milhares marcharam na capital, Madri, em Barcelona e em mais outras 30 cidades em uma manifestação organizada por ativistas de moradia e apoiada pelos principais sindicatos da Espanha.
A crise imobiliária atingiu particularmente a Espanha, onde há uma forte tradição de propriedade e escassa oferta habitual de imóveis públicos para alugar.
Os aluguéis foram impulsionados pelo aumento da demanda. Comprar uma casa se tornou inacessível para muitos, com as pressões do mercado e a especulação elevando os preços, especialmente em grandes cidades e regiões costeiras.
Uma geração de jovens diz que precisa permanecer na casa dos pais ou gastar muito apenas para dividir um apartamento, com pouca chance de economizar o suficiente para a compra de uma casa. Os altos custos de moradia significam que mesmo aqueles com empregos, tradicionalmente, bem pagos lutam para sobreviver.
A maior iniciativa do governo central para conter o custo da moradia é um mecanismo de teto de aluguel oferecido às autoridades regionais, com base em um índice de preços estabelecido pelo Ministério da Habitação.
Mas tais medidas não foram suficientes para impedir os protestos nos últimos dois anos. Especialistas dizem que a situação, provavelmente, não vai melhorar tão cedo.
“Este não é o primeiro, nem será o último, (protesto habitacional) dada a gravidade da crise habitacional”, disse Ignasi Martí, professor da escola de negócios Esade e chefe do Observatório de Moradia Digna, em um e-mail.
“Vimos isso com a crise financeira (de 2008-2012) quando (um movimento de protesto) durou até que houvesse uma certa recuperação econômica e uma redução na tensão social”, acrescentou Marti. Fonte: Associated Press
Por: Estadão Conteúdo
O Société Générale teve lucro líquido de 1,52 bilhão de euros no terceiro trimestre de…
Por Redação O Estado de S. Paulo - 30/10/2025 12:01 O presidente da Câmara dos…
A International Paper teve prejuízo líquido de US$ 426 milhões no terceiro trimestre de 2025,…
Por Redação O Estado de S. Paulo - 30/10/2025 11:25 O governador do Pará, Helder…
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira, 30, que a…
João Fonseca teve uma semana para lá de desgastante. Após o título no ATP 500…
This website uses cookies.