Enviado de Trump chega à Ucrânia após EUA prometerem mísseis Patriot para Kiev


O enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, para a Ucrânia e a Rússia, o tenente-general aposentado Keith Kellogg, chegou a Kiev nesta segunda-feira, 14, segundo um alto funcionário ucraniano, em meio à crescente expectativa sobre uma possível mudança na política do governo Trump em relação à guerra russo-ucraniana iniciada há mais de três anos.

Na semana passada, Trump insinuou que faria um “importante anúncio” sobre a Rússia nesta segunda-feira. A rápida interrupção da guerra é uma das prioridades diplomáticas de Trump, que tem expressado frustração cada vez maior com a postura inflexível do presidente russo, Vladimir Putin, em relação aos esforços de paz liderados pelos EUA.

Trump há muito se gaba de seu relacionamento amigável com Putin e, após assumir o cargo em janeiro, declarou em várias ocasiões que a Rússia estava mais disposta a chegar a um acordo de paz do que a Ucrânia. Simultaneamente, Trump acusou o presidente ucraniano, Volodymir Zelenski, de prolongar a guerra e o chamou de “ditador sem eleições”.

No entanto, ataques implacáveis da Rússia contra áreas civis da Ucrânia desgastaram a paciência de Trump. Em abril, Trump apelou a Putin que parasse de lançar ataques mortais contra Kiev e, no mês seguinte, disse em uma postagem nas redes sociais que o líder russo havia ficado “absolutamente louco!” em meio aos bombardeios.

“Estou muito decepcionado com o presidente Putin, pensei que ele fosse alguém que cumprisse sua palavra”, disse Trump, no fim do domingo (13). “Ele fala tão bonito e depois sai bombardeando pessoas à noite. Não gostamos disso.”

Trump confirmou que os EUA enviarão à Ucrânia mísseis de defesa aérea Patriot, de fabricação americana, que são bastante necessários para ajudar a repelir os ataques aéreos da Rússia.

Trump disse também que a União Europeia pagará aos EUA pelas “várias peças de armamento muito sofisticadas” que Washington enviará.

A UE, no entanto, não tem permissão para comprar armas, segundo seus tratados. Os países membros do bloco estão adquirindo e enviando armas para a Ucrânia, assim como nações que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os integrantes da UE estabeleceram o chamado Mecanismo Europeu de Apoio à Paz para que os países que fornecem armas à Ucrânia possam ser reembolsados para recompor seus próprios estoques. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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