Entidades são contrárias à criação do Operador Nacional do Sistema de Combustíveis


A criação de um Operador Nacional do Sistema de Combustíveis é contraprodutivo e enfraquece a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), argumentam a Federação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Sindicato Nacional das Empresas Transportadoras Revendedoras Retalhistas de Combustíveis (SindTRR).

Em nota conjunta, as entidades avaliam que a Operação Carbono Oculto demonstrou que uma coordenação central é fundamental para o sucesso no combate às fraudes no setor.

“Melhor que criar um novo órgão de controle, o que realmente fará diferença são mais recursos financeiros, inteligência e ação coordenada das entidades já existentes. O compartilhamento com a ANP, pelas Secretarias de Fazenda Estaduais e da Secretaria da Receita do Brasil, das informações fiscais emitidas pelos agentes do mercado, excluídos por motivos óbvios os valores envolvidos é, a nosso ver, a solução mais eficiente e que necessita implantação imediata.”

A criação de um novo para monitorar, em tempo real, as atividades relativas às atividades de refino e produção, importação, exportação, armazenagem, estocagem, transporte, transferência, distribuição, revenda e comercialização de combustíveis é apresentada no projeto de lei 1923/2024.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já disse que “com o Operador Nacional do Sistema de combustíveis, haverá maior proteção para os consumidores”.

Para as entidades, a criação de uma nova organização geraria “sobreposição de funções, aumento de custos operacionais e perda de eficiência, além de desconsiderar todo o know-how já acumulado pela ANP …, que possui todos os requisitos necessários para continuar exercendo, com excelência, o papel de reguladora e fiscalizadora do mercado”. “A melhoria de coordenação interinstitucional e o fortalecimento da ANP – com orçamento adequado e interoperabilidade de sistemas – tendem a gerar melhores resultados, com menor custo para o erário e sem risco de duplicação de estruturas.”



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

Recent Posts

Etanol fica quase 1% mais caro na 1ª quinzena de setembro, aponta IPTL

O etanol ficou mais caro para os motoristas brasileiros, com preço médio de R$ 4,39,…

1 minuto ago

Luiz Gustavo é liberado pelo departamento médico e vira reforço para o meio-campo do São Paulo

O técnico argentino Hernán Crespo ganhou uma boa notícia nesta terça-feira. O volante Luiz Gustavo…

3 minutos ago

Assinado contrato para pavimentação da GO-147 – Portal Goiás

Com o contrato assinado, a GO-147 avança agora para a etapa de licenciamento ambiental e,…

6 minutos ago

15 milhões serão beneficiadas por PL do IR; menos de 140 mil pagarão conta

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, voltou a afirmar que 15 milhões de brasileiros…

9 minutos ago

EUA concedem visto para ministro da Justiça de Lula ir à ONU

O governo dos Estados Unidos concedeu o visto diplomático para o ministro da Justiça, Ricardo…

12 minutos ago

Aneel nega pedido da Energisa Acre sobre reembolso de custos após créditos não compensados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou nesta terça-feira, 16, um requerimento protocolado pela…

17 minutos ago

This website uses cookies.