empresas, ONGs e países poderão ‘comprar’ espaços nas estruturas da conferência


A organização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) formalizou na terça-feira (3) a contratação das empresas responsáveis pela construção das estruturas temporárias para o grande evento, no valor total de R$ 250,1 milhões. Como em outras edições, haverá a comercialização de espaços como pavilhões e escritórios de delegação.

Em breve, empresas privadas, ONGs e representantes de países poderão “comprar” esses pontos. Uma pessoa jurídica pode contratar um espaço na zona específica para, por exemplo, fazer uma apresentação sobre energia limpa ou agricultura sustentável. O governo fará a filtragem, podendo barrar aquelas empresas com alguma condenação.

A organização da COP30 vê a possibilidade de cobrir boa parte dos custos para a organização do evento a partir dessa comercialização e dos recursos provenientes de patrocínios de empresas privadas para o encontro multilateral.

Há uma divisão por área, como de praxe. Na chamada “blue zone”, administrada pela Organização das Nações Unidas (ONU), são recebidas as delegações e a Cúpula de Líderes. Na “green zone” ficam empresários, sociedade civil, ONGs, governos subnacionais, pessoas jurídicas, instituições científicas e movimentos sociais.

A empresa DMDL foi contratada para a execução da “blue zone”, sob responsabilidade do Secretariado das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), no valor de R$ 182,6 milhões. Já o Consórcio Pronto RG será responsável pela montagem da “green zone”, coordenada pelo governo brasileiro, no valor de R$ 67,5 milhões.

Segundo a Secretaria Extraordinária da COP30, a etapa de contratação teve uma economia de R$ 7,3 milhões em relação às propostas iniciais. A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEl) faz a intermediação da contratação das empresas responsáveis pela construção das estruturas temporárias.

Na prática, o governo federal paga pela contratação mas receberá uma parcela a partir das comercialização de espaços, além dos recursos de patrocínio. A depender dessa demanda por patrocínio e compra de espaços, os recursos que entrarem podem cobrir parcial ou totalmente o que será gasto com recursos federais.

A expectativa é que a construção das estruturas temporárias comece no início de julho, instaladas no Parque da Cidade em Belém (PA). As contratações foram precedidas de análise técnica conduzida pela Secretaria Extraordinária para a COP30, com assessoramento da Controladoria-Geral da União (CGU).



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

Recent Posts

Horóscopo semanal: previsões para os signos de 15 a 21 de dezembro de 2025

O Sol em Sagitário fará conjunção com Vênus e Marte e quadratura com Saturno e…

38 minutos ago

Horóscopo do dia: previsão para os 12 signos em 12/12/2025

Nesta sexta-feira, os astros influenciarão cada nativo de forma distinta, provocando mudanças sutis na forma…

6 horas ago

Rayan e Vegetti decidem e Vasco sai em vantagem na Copa do Brasil

Os mais de 64 mil torcedores que compareceram ao estádio do Maracanã na noite desta…

8 horas ago

Caio Bonfim e Maria Clara Pacheco vencem Prêmio Brasil Olímpico

A noite de gala do esporte brasileiro teve Caio Bonfim e Maria Clara Pacheco como…

9 horas ago

Operação integrada entre PCGO, PCSP e PCMG resulta na prisão de três suspeitos por fraudes e desvio de cargas

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de…

9 horas ago

São Paulo e Grêmio abrem quartas de final da Copinha Feminina

A fase final da terceira edição da Copinha Feminina tem início nesta sexta-feira (11). Às…

10 horas ago

This website uses cookies.