Por Redação O Estado de S. Paulo – 21/10/2025 21:50
A Embracon e a CNP Consórcio, subsidiária brasileira da francesa CNP Assurances, anunciaram nesta terça-feira, 21, a fusão de suas operações. A união das companhias, que passam a reunir uma carteira de aproximadamente 500 mil clientes, posiciona o novo grupo entre os cinco maiores do setor de consórcios no País e como o maior entre as empresas independentes.
A conclusão da transação ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores competentes e do cumprimento de condições suspensivas.
A paulista Embracon tem 37 anos de atuação e está presente em todo o Brasil, enquanto a CNP Assurances é considerada um dos principais grupos de seguros de pessoas da Europa e da América Latina.
Em nota, as empresas afirmam que a expectativa é que a integração una a expertise local da empresa brasileira à experiência internacional e à visão de longo prazo da CNP Assurances.
“Ao unir nossa base consolidada à força institucional e à visão de longo prazo da CNP Assurances, criaremos uma plataforma mais ágil, inovadora e preparada para o futuro”, afirma Guido Savian Jr., presidente administrativo da Embracon.
Maximiliano Villanueva, CEO da CNP Assurances para a América Latina, define a integração como “um passo decisivo para transformar o consórcio em um motor de inclusão e de planejamento financeiro de longo prazo”.
Os executivos acreditam que a fusão fortalecerá a marca Embracon por meio da integração de canais diretos, franquias, parcerias white label e soluções digitais. Também apontam que os investimentos da CNP Assurances deverão acelerar a digitalização do mercado e consolidar práticas de transparência, governança e educação financeira.
“Vai criar uma estrutura comercial sem precedentes”, destacou Juarez Antônio da Silva, presidente comercial da Embracon. Marie-Aude Thépaut, CEO global da CNP Assurances, afirmou que o “movimento reforça a ambição do Grupo CNP Assurances e de seus acionistas de continuar crescendo na América Latina e, especialmente, de construir no Brasil um polo de excelência e inovação em finanças de longo prazo”.
Por: Estadão Conteúdo