Em reunião com europeus sobre Ucrânia, Trump diz que ligará para Putin logo depois do encontro


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 18, que falou com o líder russo, Vladimir Putin, “indiretamente hoje” e que ligará para ele “logo depois desta reunião”, em comentários ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e de líderes europeus em Washington.

Trump disse que terá “ótima conversa” com os aliados e voltou a defender uma negociação ampliada. “Tentaremos uma reunião trilateral comigo, Putin e Zelensky, depois desse encontro”, afirmou, destacando que ela deve ocorrer “o mais rápido possível”.

Segundo ele, “Putin concordou que a Ucrânia deva ter garantias de segurança após um cessar-fogo”.

O republicano acrescentou que os líderes irão discutir possíveis trocas de território entre Rússia e Ucrânia e que Putin e Zelensky podem conversar mais sobre um cessar-fogo “entre eles”. Para Trump, “um acordo de paz Rússia-Ucrânia pode ser alcançado num futuro próximo”. “Vamos conversar bastante hoje sobre a guerra na Ucrânia com os europeus. Vamos chegar a uma solução hoje para a guerra na Ucrânia, inclusive para segurança”, acrescentou Trump.

Zelensky, por sua vez, disse ter tido “uma ótima conversa com Trump”. Trump reiterou sua disposição de participar das tratativas. “Se a Ucrânia quiser que eu esteja no próximo encontro com Putin, estarei lá”, disse, prevendo avanços: “Veremos ações muito positivas em breve sobre a guerra na Ucrânia”.

Estão presentes no encontro desta segunda-feira o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte; a presidente da Comissão Europeia – braço executivo da UE -, Ursula Von der Leyen; o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer; a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o presidente da Finlândia, Alexander Stubb; o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz; e o presidente da França, Emmanuel Mácron.

Todos os aliados expressaram confiança de chegar a um acordo de paz duradoura o quanto antes. Merz agradeceu Trump por ter aberto uma frente de diálogo sobre a guerra na Ucrânia. Macron destacou que todos “apoiam a ideia de trégua”; Starmer apontou a importância de ter garantias de segurança bem definidas, ponto reforçado por Meloni, que destacou a necessidade de se assegurar que isso nunca mais aconteça. “Isso é pré-condição para a paz”, disse.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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