Em quais países da América do Norte o PCC está presente?


O Primeiro Comando da Capital (PCC) tem mais de 2 mil “soldados” distribuídos por pelo menos 28 países, além do Brasil, aponta mapeamento do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Na América do Norte, existem integrantes da facção criminosa em pelo menos dois países, segundo o levantamento: Estados Unidos e México.

Nos Estados Unidos, que já incluíram o PCC em uma lista de sanções contra o narcotráfico no mundo, estão 15 “soldados” do PCC, diz o MP-SP. No México, foram identificados outros três.

No mundo, as maiores concentrações de “soldados” do PCC depois do Brasil estão em países da América do Sul. Segundo o levantamento, que é do final de 2023, na época o Paraguai reunia 699 integrantes da facção. A Venezuela é a segunda, com apenas 43 a menos (656 criminosos), e a Bolívia era o terceiro país com mais membros, com 146.

Na Europa, o país com mais integrantes da facção é Portugal, com 87. Em seguida estão a Espanha, com 26, e a França, com 11. Depois vêm Holanda, Irlanda e Itália, com 3 criminosos cada, Bélgica, Inglaterra e Suíça, com 2, Alemanha, Sérvia e Turquia, com 1 “soldado” do PCC cada.

No mundo, as maiores concentrações de “soldados” do PCC depois do Brasil estão em países da América do Sul. Segundo o levantamento, que é do final de 2023, na época o Paraguai reunia 699 integrantes da facção. A Venezuela é a segunda, com apenas 43 a menos (656 criminosos), e a Bolívia era o terceiro país com mais membros, com 146.

O relatório sobre a presença do PCC pelo mundo foi divulgado inicialmente pelo portal g1 e obtido pelo Estadão.

Atualmente, há integrantes do PCC inclusive no Japão. São ao menos três (todos nas ruas), conforme o mapeamento, feito pelo MP no fim de 2023 com base em informações obtidas por meio do monitoramento de membros que compõem as chamadas sintonias (o que inclui o alto escalão) da facção.

O documento tem sido utilizado pelo MP em encontros com consulados e embaixadas para buscar cooperações internacionais.

A presença de integrantes da facção em outros países não necessariamente se dá porque a facção quer ampliar o tráfico de drogas nesses locais. Pode estar relacionada, em vez disso, ao envolvimento com outros tipos de crime, como lavagem de dinheiro.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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