Quase 600 economistas assinaram uma carta pública em defesa da diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Lisa Cook e do BC dos Estados Unidos, após a dirigente ter sua demissão anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 25 de agosto, em uma decisão que está sendo contestada por ela na justiça.
Os economistas pedem que todos os ramos do governo defendam a lei e as normas que protegem a gestão econômica dos EUA, enfatizando que a demissão da diretora ameaça o princÃpio fundamental da independência do banco central e mina a confiança em uma das instituições americanas mais importantes. “Essa confiança é a pedra angular do sistema que impulsionou a vitalidade econômica da América ao longo das décadas”, cita o documento.
Para os economistas, quaisquer alegações devem ser julgadas por meio de canais legais estabelecidos, com transparência e justiça, para preservar a confiança na gestão econômica dos EUA.
Além disso, pontuam que nenhum dirigente deve ser removido sem uma base clara e documentada de “justa causa” que resistiria ao escrutÃnio judicial. “Enfraquecer esse padrão aumenta a incerteza da polÃtica monetária e força os mercados a precificar o risco polÃtico nas taxas de juros, elevando essas taxas e custos para famÃlias e empresas”, avaliam.
A lista de economistas inclui docentes de Harvard, Stanford, UCLA e Vermont, além de membros acadêmicos de instituições de outros paÃses, como da Universidade de Siena, Bolonha, Toronto e Londres.
Por: Estadão Conteúdo









