em apoio à PCRJ, PCGO cumpre buscas contra crimes cibernéticos que movimentaram quantias milionárias – Policia Civil do Estado de Goiás

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A Polícia Civil de Goiás, em apoio ao 26ª DP da Polícia Civil do Rio de Janeiro, prestou auxílio hoje (16) à Operação Corsários Virtuais contra integrantes de uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos, que fez vítimas em todo país. As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão contra os envolvidos e efetuam a constrição dos veículos no nome dos alvos. Em Goiânia e região metropolitana, houve cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão contra três investigados e apreensão de veículo.

As investigações apontaram que os investigados utilizavam técnicas sofisticadas de apropriação e controle remoto dos computadores pessoais das vítimas para invadir suas contas bancárias e subtrair altas quantias de dinheiro. Em apenas um dos casos apurados, uma das vítimas teve um prejuízo superior a R$ 480 mil. Os policiais concluíram que os beneficiários finais do valor subtraído eram um casal de empresários de Goiás. As movimentações foram identificadas de novembro de 2024 a março de 2025. Também foram registradas transações financeiras milionárias em diversos estados brasileiros.

A quadrilha realizava um esquema de lavagem de dinheiro com o objetivo de dificultar o rastreamento dos recursos e disfarçar a origem ilícita dos valores. A quantia desviada era transferida para contas bancárias de “laranjas” e repassadas para construtoras e transportadoras em nome dos próprios criminosos. A movimentação de entrada nas contas foi de R$ 1,8 milhão, sendo que R$ 800 mil foram encaminhados para contas gerenciadas pelos próprios criminosos.

A quadrilha ainda utilizava o montante subtraído para adquirir veículos de alto valor, também registrados em nome de terceiros. Todas as ações buscavam garantir aparência de legalidade ao patrimônio obtido de forma criminosa. Por determinação judicial, houve bloqueio nas contas bancárias no valor de R$ 480 mil e a decisão do monitoramento por tornozeleira eletrônica dos investigados.

 



Fonte:Polícia Civil

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