EAD deverá ter provas presenciais; cursos terão 2 anos para se adaptar


Outra das principais mudanças na EAD é a obrigatoriedade de provas presenciais ao fim de todas as unidades curriculares ensinadas. Essas provas presenciais também deverão ter peso maior na nota final do aluno. As avaliações devem incluir elementos que desenvolvam habilidades discursivas que representem um terço do peso da avaliação. Os cursos terão dois anos para se adaptar e os estudantes já matriculados poderão finalizar a formação da forma como começaram.

Além disso, os polos de EAD deverão ter estrutura específica, como adiantou o Estadão, com salas para estudo e responsáveis que possam auxiliar os alunos em atividade e provas. Desde 2017, a legislação permitiu que eles fossem criados sem autorização prévia ou mesmo avaliação do MEC. O governo sequer visita esses locais para que possam funcionar e atualmente há polos que se resumem a salas em cima de padarias ou de postos de gasolina. Estima-se que a maioria dos espaços existentes hoje deixará de funcionar.

REAÇÕES

O governo chamou representantes do setor ontem para apresentar as novas regras a portas fechadas. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), que representa grandes grupos do setor privado, afirmou que a publicação do decreto é positiva. Segundo a entidade, “representa avanço ao restabelecer o calendário regulatório e conferir segurança jurídica às instituições de ensino superior”.

Outra associação que representa mantenedores, o Semesp diz que contribuiu com os trabalhos e fará seminário com as faculdades a respeito. Mesmo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), que em abril chegou a divulgar um manifesto crítico às medidas, se posicionou ontem a favor da publicação das novas regras. “Isso corrige problemas antigos, quando pessoas sem a formação certa acompanhavam os alunos, o que prejudicava a qualidade do ensino”, disse o Instituto Península.

“É o primeiro passo importante, mas a gente precisa avançar mais na garantia da qualidade”, afirmou a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirella, que esteve no Palácio do Planalto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

Recent Posts

Villasanti sofre grave lesão de LCA no joelho esquerdo e desfalca o Grêmio por até 10 meses

O que parecia apenas um pisão em falso no gramado sintético da MRV Arena se…

19 minutos ago

6 motivos para incluir a beterraba na dieta

Originária do Mediterrâneo e Norte da África, a beterraba é rica em nitratos naturais, betalaínas…

24 minutos ago

3 receitas de chás para desinflamar e desintoxicar o corpo

Cuidar do organismo naturalmente é essencial para o bem-estar e o equilíbrio diário. Os chás…

32 minutos ago

Prefeitura de São Paulo pede que TJ derrube liminar que suspende bônus dos Cepacs

A Prefeitura de São Paulo enviou, na tarde desta segunda-feira, 18, um pedido para que…

37 minutos ago

Sinner abandona jogo e Alcaraz ganha título inédito do Cincinnati Open

O espanhol Carlos Alcaraz ganhou pela primeira vez o Cincinnati Open, nesta segunda-feira, ao derrotar…

48 minutos ago

PCGO prende mãe por fornecer bebida alcoólica a filhos menores e determinar que um deles entregasse drogas, entre outros crimes

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente…

53 minutos ago

This website uses cookies.