Dorival Júnior reencontra seleção e posa ao lado de Ancelotti em treino no CT do Corinthians


O treino da seleção brasileira, neste sábado, contou com uma breve presença do técnico Dorival Júnior, que comandou a equipe até o fim de março. Atualmente no Corinthians, o ex-comandante posou ao lado de Carlo Ancelotti, seu substituto à frente da equipe nacional e que comandou as atividades no CT do clube paulista.

Apesar de o grupo já ter tido treinos no local, antes de viajar ao Equador para o primeiro jogo desta Data Fifa, o encontro entre os treinadores ainda não havia acontecido, ao menos publicamente. Neste sábado, Dorival cumprimentou integrantes da seleção e o próprio Ancelotti na parte interna do CT, fora da visão da imprensa que cobria o treino. A CBF relatou um encontro com “troca de experiências e energia positiva”.

O técnico brasileiro assumiu o Corinthians no fim de abril, um mês após ter sido demitido da seleção brasileira. No clube paulista, ele também enfrenta pressão. A equipe caiu na fase de grupos da Copa Sul-Americana e é apenas a 11ª no Brasileirão. São três jogos sem vencer. Antes da pausa para o Mundial de Clubes, os corintianos visitam o Grêmio pela 12ª rodada, na próxima quinta-feira.

No gramado, já sem Dorival ao lado, Ancelotti apareceu com um estilo mais descontraído do que costuma. Ele usava o boné “para trás” e até fez algumas embaixadinhas com a bola. O italiano tem sido elogiado pelo grupo de jogadores, principalmente pela simplicidade ao passar suas ideias e pelo ânimo que deu à equipe.

Alisson, que concedeu entrevista coletiva neste sábado, revelou que o treinador ainda não passou pelo “trote”, em que terá de cantar uma música para o restante da delegação. Brincadeiras à parte, Ancelotti pegou uma seleção pressionada com uma campanha ruim nas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Para o jogo contra o Paraguai, ele contará com o retorno de Raphinha, que cumpriu suspensão diante do Equador. Há expectativa por um time mais ofensivo a partir da mudança na escalação.

A dúvida é se o atacante entrará no lugar de um dos meias (Gerson ou Bruno Guimarães), podendo atuar como um camisa 10 centralizado, ou se Estêvão sairá para dar lugar ao jogador do Barcelona. Independentemente da forma tática, o jogador representa uma força individual importante para Ancelotti.

Raphinha é o artilheiro do Brasil nas Eliminatórias. Em 10 partidas, ele tem cinco gols. O segundo lugar é de Rodrygo (fora desta convocação por lesão), com três.

A média de 0,5 gol por jogo pode parecer modesta, mas ganha relevância quando comparada aos outros artilheiros. Raphinha foi as redes na mesma quantidade que Darwin Núñez e Enner Valencia. O uruguaio e o equatoriano, porém, somam 12 jogos cada e, portanto, têm média menor que o brasileiro (0,41 gol/jogo).

Na frente deles, estão apenas o colombiano Luis Díaz, com seis gols em 14 jogos (média de 0,42) e Lionel Messi, também com seis gols, mas em 10 jogos (média de 0,6). Apenas o craque argentino destoa, seguido pelo brasileiro.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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