Depois de incomodar os fãs mais tradicionais da Fórmula 1 com propostas de novos formatos de corrida, redução no tempo de prova, aumento de sprints e de grids invertidos, o CEO da categoria principal do automobilismo colocou em xeque a presença de circuitos tradicionais no calendário.
Em entrevista ao podcast italiano Passa dal BSMT, o dirigente mandou um recado aos organizadores das pistas mais clássicas da Fórmula 1 e cobrou fortes investimentos para que continuem sediando etapas do Mundial. “Está claro que hoje estamos falando de níveis de investimento muito diferentes dos do passado”, afirmou. “Desde que assumi, hoje estamos em uma situação em que uma porta se fechou e outra se abriu. A competição mudou, o contexto é muito mais agressivo e, obviamente… Só o afeto não basta.”
De acordo com o executivo italiano, os novos fãs da categoria não se importam com a diferença entre Mônaco e Las Vegas. “Se um Grande Prêmio tem esse valor histórico, é um ponto positivo, mas não é suficiente”, comentou Domenicali. “É um elemento importante para alguém como eu, que acompanha a Fórmula 1 desde a infância. Mas, para muitos fãs jovens hoje, correr em Monte Carlo, em comparação com o novo circuito de Las Vegas, não faz diferença. Portanto, a história não é um elemento fundamental para nós.”
Assim, de acordo com Domenicali, apenas continuarão no calendário os circuitos que se modernizarem para oferecer cada vez mais emoção nas pistas e conforto nas arquibancadas, já que não há previsão de ampliação no número de provas por temporada.
“Pode parecer estranho, mas temos esses dados porque são fundamentais para nós. A história deve ser sustentada por uma estrutura que olhe para o futuro, que permita o investimento em infraestrutura para melhorar, já que os ingressos não são exatamente baratos, que forneça serviços aos fãs em todos os níveis e que permita que os países estejam financeiramente presentes em um calendário que, na minha opinião, não crescerá além do número (de corridas) que temos hoje.”
A entrevista de Domenicali revela a nova postura da Liberty Media, grupo americano que controla a Fórmula 1 desde 2017. Em sua primeira entrevista como CEO da F-1, Chase Carey mostrou preocupação em assegurar circuitos históricos como Silverstone, Mônaco, Hockenheim e Nürburgring no calendário. “Você ainda precisa manter essas tradições para ter os valores da F-1”, disse na ocasião.
Hockenheim e Nürburgring, tradicionais circuitos do GP da Alemanha, já deixaram o calendário da Fórmula 1. Outros cenários históricos como Zandvoort, palco do GP da Holanda, e Spa-Francorchamps, que recebe o GP da Bélgica, aos poucos vão deixando a categoria – o primeiro se despede em 2026, enquanto o segundo vai sediar provas em anos alternados.
Por: Estadão Conteúdo
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