Diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Stephen Miran garantiu nesta segunda-feira, 22, que nunca recebeu pedido do presidente dos EUA, Donald Trump, para definir juros em um nível específico. “Serei tão independente quanto posso”, assegurou, durante evento do Clube Econômico de Nova York.
Trump indicou Miran para um mandato-tampão até janeiro de 2026 na diretoria do Fed, enquanto pressiona por um relaxamento monetário mais agressivo. Na primeira reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) de que participou, na semana passada, Miran divergiu dos colegas ao votar por uma redução de 50 pontos-base na taxa básica.
Apesar disso, o diretor relatou que os membros do Comitê foram “receptivos” e tiveram uma discussão positiva. Miran disse que tentará convencê-los de que as estimativas de juros neutros estão excessivamente elevadas e que, por isso, seria apropriado cortar a taxa básica rapidamente.
O dirigente indicou que voltará a votar por um corte de 50 pontos-base na próxima reunião, em outubro. No entendimento dele, esse nível de ajuste não denotaria um clima de “pânico” do Fed em relação ao enfraquecimento do mercado de trabalho. Depois de um afrouxamento acentuado em 2025, Miran disse defender “um pouco mais” de cortes em 2026 e 2027.
Cargo na Casa Branca
Stephen Miran explicou ainda que decidiu manter o cargo de presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca porque o mandato-tampão que exercerá na autoridade monetária dura apenas até janeiro de 2026.
Ele dirigente reiterou que, se for indicado a um mandato mais longo, renunciará ao posto no governo. Por enquanto, segundo ele, não há razão para acreditar que isso acontecerá.
O diretor indicou disposição para continuar divergindo do FOMC em favor de cortes de juros mais agressivos, como fez na semana passada. “Não vou votar por algo que não acredito só para criar ilusão de consenso”, ressaltou.
Miran afirmou ter sido bem recebido pelos colegas, mas reforçou críticas recorrentes ao Fed.
O diretor acusou o BC, por exemplo, de ter adotado posições politicamente mais alinhadas aos democratas, como medidas de diversidade. Disse ainda que o balanço de ativos do Fed cresceu mais que o necessário durante a pandemia.
Por: Estadão Conteúdo
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