Diogo Jota, atacante do Liverpool e da seleção portuguesa, morre em acidente de carro


O atacante português Diogo Jota, do Liverpool e da seleção do seu país, morreu nesta quinta-feira em um acidente de carro na Espanha. De acordo com a Guarda Civil, o veículo do jogador de 28 anos saiu da estrada e pegou fogo. O irmão do atleta, o jogador André Silva, 25, estava no automóvel e também faleceu.

Jota havia se casado há 10 dias, com sua namorada de longa data Rute Cardoso. Eles já tinham três filhos.

Em breve comunicado nas redes sociais, o Liverpool lamentou o acidente dizendo que o clube está “devastado pela trágica morte”. “O Liverpool FC não fará mais comentários neste momento e solicita que a privacidade da família, amigos, companheiros de equipe e funcionários do clube de Diogo e André seja respeitada enquanto tentam lidar com uma perda inimaginável”, diz o comunicado.

De acordo com a polícia local, o acidente aconteceu por volta de 0h30, pelo horário local, em uma rodovia perto da cidade de Zamora, na região centro-norte de Castela e Leão. Diogo Jota e seu irmão André, jogador profissional de futebol da segunda divisão portuguesa, já estavam mortos quando os serviços de emergência chegaram.

“Um veículo saiu da pista, tudo indica que um pneu estourou durante uma ultrapassagem. Como consequência do acidente, o carro pegou fogo e ambos morreram”, explicou a Guarda Civil em nota, confirmando as mortes.

Revelado nas categorias de base do modesto Paços de Ferreira, Diogo Jota se destacou com a camisa do Porto e do Wolverhampton, da Inglaterra, antes de chegar ao Liverpool. Ele estava no gigante inglês desde 2020 e desempenhou papel central no sucesso do time nos últimos anos.

Com a camisa do Liverpool, Diogo Jota conquistou três títulos, incluindo a última edição do Campeonato Inglês. Nas últimas semanas, também foi campeão com a seleção de Portugal, na Liga das Nações da Uefa.

A Federação Portuguesa de Futebol manifestou pesar pela morte de Jota nas redes sociais, afirmando que além de ser “um jogador fantástico, com quase 50 internacionalizações pela seleção nacional, (…) era uma pessoa extraordinária, respeitada por todos os seus companheiros e adversários.”

A morte de Diogo e André “representa perdas irreparáveis para o futebol português, e faremos todo o possível para honrar o seu legado todos os dias”, acrescentou a federação, acrescentando que havia solicitado um minuto de silêncio à Uefa na quinta-feira antes da partida de Portugal contra a Espanha na Eurocopa Feminina.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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