Desde o início de 2020, foram realizadas 103 ofertas subsequentes de ações na B3. No total, as empresas captaram aproximadamente R$ 250 bilhões. O setor de Energia Elétrica foi o que mais realizou ofertas subsequentes nos últimos anos, com 13 operações, em seguida aparece o setor de Bancos, com 8 ofertas.
“Os follow-ons são uma alternativa para o financiamento das empresas já listadas, utilizando as ferramentas do mercado de capitais. Os motivos para a realização de uma oferta subsequente variam, a companhia pode colocar à venda uma parte de suas ações com o intuito de levantar recursos para determinado projeto ou algum sócio pode optar por vender sua parte das ações”, disse, por nota, Leonardo Resende, superintendente de Relacionamento com Empresas da B3.
Segundo B3, as ofertas subsequentes, também conhecidas como follow-ons, são novas ofertas públicas de ações realizadas por empresas que já realizaram seu IPO (Oferta Pública Inicial) na bolsa. As empresas podem voltar ao mercado para realizar novas ofertas de ações sempre que desejarem e as operações precisam ser aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Para a B3, as vantagens de um follow-on para as empresas listadas são, o aumento da visibilidade no mercado devido à nova oferta de ações, a possibilidade de captar recursos para o financiamento de projetos e o aumento de liquidez, já que a oferta subsequente disponibiliza novas ações da companhia no mercado, fazendo com que o volume de negociação cresça.
“As ofertas subsequentes de ações podem ser classificadas como primária ou secundária. Na oferta primária, é a própria empresa que emite novas ações para o mercado, ampliando o capital social e a base de acionistas. Nesse modelo, os recursos captados vão para o caixa da companhia”, esclareceu a B3.
Segundo a B3, na oferta secundária, as ações disponibilizadas são de titularidade de acionistas que colocam seus papéis à venda com a finalidade de reduzir ou finalizar a participação no negócio. Nesse caso, o valor captado vai para esses acionistas.
No período analisado, segundo a B3, foram realizadas 103 ofertas subsequente e o volume captado foi de R$ 256,029 bilhões, sendo que 78% das operações forma realizadas por empresas listadas no Novo Mercado.
Em 2021, ocorreu o maior número de ofertas realizadas, somando 26 follow-ons. Além disso, os setores que mais realizaram ofertas foram Energia Elétrica (13), Bancos (8), Serviços Médicos e Hospitalares (7), Programas e Serviços de Tecnologia (6) e Exploração, Refino e Distribuição (6).
De acordo com a B3, os investidores institucionais foram os que mais investiram em ofertas subsequentes, eles foram a maioria dos investidores em 47% das ofertas realizadas. Os investidores estrangeiros foram maioria em 10% das ofertas.
Por: Estadão Conteúdo
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