A maioria dos deputados é contra o fim da jornada 6×1 (70%) e é favorável (88%) à elevação da faixa de isenção do imposto de renda. É o que aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 2.
O levantamento mostra um recuo dos parlamentares especialmente em relação à pauta da escala de trabalho, já que aproximadamente 41% deles (210 dos 513) assinaram a proposta de emenda à Constituição que trata do tema, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
A pesquisa Genial/Quaest ouviu 203 dos 513 deputados entre 7 de maio e 30 de junho e tem 4,5 pontos porcentuais de margem de erro para mais ou para menos.
Entre os deputados ouvidos, 70% dos deputados são contra o fim da jornada 6×1, 22% deles são a favor e 8% não sabem ou não responderam.
Esse tema ganhou tração especial no final do ano passado, quando ativistas de esquerda se organizaram nas redes sociais e nas ruas pedindo a aprovação da PEC da deputada Erika Hilton. Com a pressão, deputados do Centrão aderiram, mas a poeira baixou nos meses seguintes.
Em fevereiro deste ano a PEC foi enfim protocolada e, em maio, foi instalada uma subcomissão para discutir o tema.
Já sobre a elevação de faixa de isenção do Imposto de Renda, a adesão é alta. A pesquisa mostra que 88% dos deputados são a favor, ante 5% de parlamentares contra e 7% que não sabem ou não responderam.
Há alta adesão de deputados também à exploração do petróleo na Amazônia, tema que tem a oposição da ministra do Meio Ambiente do governo, Marina Silva, e para o aumento das penas para roubos. Nesses dois casos, respectivamente, 88% e 76% dos deputados são a favor, 10% e 16% são contra e 7% e 8% não sabem ou não responderam.
Do outro lado, há alta rejeição à exclusão das verbas do Judiciário do limite de gastos e o projeto de lei que regulamenta os supersalários.
Apenas 15% dizem ser a favor do projeto sobre o Judiciário, enquanto 70% são contra e 15% não sabem ou não responderam. Já o projeto dos supersalários tem o apoio de 32% dos entrevistados e a rejeição de 53%. Os que não sabem e não responderam são 15%.
Duas propostas são mais divisivas e estão tecnicamente empatadas dentro da margem de erro de 4,5 pontos porcentuais. São estas a PEC da Segurança Pública (42% a favor ante 42% contra), a elevação da taxa de IR para os super-ricos (44% ante 46% contra).
Os demais projetos elencados têm maioria favorável. São estes a inclusão de verbas indenizatórias no teto constitucional (48% ante 38%), nova política de ensino à distância (53% ante 35%), projeto de lei alternativo à anistia (54% ante 24%), proibição de apostas online por beneficiários de programas sociais (55% a 38%), segunda parte da reforma tributária (63% ante 29%) e o fim da reeleição para o executivo, e aumento dos mandatos (69% ante 20%).
Por: Estadão Conteúdo
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