A Secretaria de Comunicação Social (Secom) disse, nesta sexta-feira, 24, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tolera o tráfico de drogas após declaração do chefe do Executivo, que afirmou que traficantes de drogas também são vítimas dos usuários.
No comunicado, a Secom menciona resultados obtidos durante a gestão no combate às drogas e operações contra organizações criminosas.
“O governo do Brasil não tolera o tráfico de drogas e atua com rigor e ações de inteligência, obtendo resultados históricos contra a espinha dorsal das organizações criminosas”, diz a Secom.
“Com investimento em ações de inteligência, integração entre as diferentes forças de segurança, além da repressão à lavagem de dinheiro, o governo do Brasil está impondo perdas nunca vistas ao crime organizado”, prossegue.
Na mesma nota, a Secom afirma que os resultados anunciados podem melhorar caso o Congresso Nacional aprove a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e outros textos enviados.
“Esse trabalho histórico poderá avançar ainda mais com as inovações do Governo do Brasil na PEC da Segurança Pública e outros textos enviados ao Congresso Nacional. O objetivo é somar as forças de todo o país para desmantelar as estruturas que alimentam o crime”, diz.
O pronunciamento de Lula teve repercussão negativa, que ajudou a fazer a oposição se movimentar. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, ironizou as declarações do presidente e afirmou que, “daqui a pouco, o PCC vira ONG”.
Em viagem à Indonésia, o petista sugeriu que há uma relação de sustentação entre traficantes e dependentes químicos, enquanto defendia que Trump deveria combater o uso das drogas internamente no país, em vez de promover uma ação militar externa.
“Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes que são vítimas dos usuários também. Você tem uma troca de gente que vende porque tem gente que compra, de gente que compra porque tem gente que vende”, disse Lula, em entrevista coletiva em Jacarta, Indonésia.
Após a repercussão negativa, o perfil oficial do presidente se retratou nas redes sociais ao afirmar que a “frase foi mal colocada” e que mais importante que as “palavras” são as ações do governo no combate ao crime organizado.
Por: Estadão Conteúdo
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