O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta sexta-feira, 5, que as questões políticas foram “deixadas de lado”, porque “não interessam” na parceria entre a gestão estadual e o governo federal para a construção do túnel Santos-Guarujá. Durante discurso na sede da B3, em São Paulo, Tarcísio agradeceu a cooperação em nível nacional, mas evitou citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com investimento estimado em R$ 6,8 bilhões, o empreendimento é o maior do Novo PAC. Estruturado como uma parceria público-privada (PPP), contará com aportes públicos de R$ 5,1 bilhões, divididos igualmente entre União e Estado, enquanto o valor restante será custeado pela concessionária vencedora. Com o desconto de 0,5% apresentado pela portuguesa Mota-Engil, a contraprestação anual feita pela gestão estadual ficou definida em R$ 436,1 milhões.
Representando o governo federal, participaram do evento o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França. A nível estadual, estiveram presentes o vice-governador Felício Ramuth (PSD), o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), o secretário de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab, a secretária de Infraestrutura, Meio Ambiente e Logística, Natália Resende, e o secretário de Parcerias e Investimentos, Rafael Benini.
“Nós vamos fazer a diferença. Vamos fazer isso juntos, ministro Silvio, meu caro Fernando Haddad, Márcio França, Felício Ramuth, André do Prado. Vamos fazer isso juntos”, declarou Tarcísio. “Parabéns para o governo de São Paulo. Parabéns para o governo federal.”
Em tom descontraído, o governador também lançou um recado direto à concessionária responsável pela obra. “Será que não podemos comprimir o cronograma? Fica a dica, Mota-Engil”, disse, sugerindo acelerar as entregas previstas no contrato.
Em um momento simbólico, Alckmin, Tarcísio e Costa Filho bateram juntos o martelo da B3. O governador tentou “bater com energia”, nas suas próprias palavras, mas o vice-presidente não o acompanhou no gesto. Conhecido por marcar os leilões de privatizações com batidas firmes, Tarcísio ouviu de Alckmin, em tom bem-humorado, que sua formação como anestesista explica a preferência pela delicadeza.
Por: Estadão Conteúdo
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