A Secretaria de Comunicação Social da Presidência do Brasil (Secom) disse que a cúpula virtual dos países membros do Brics, realizada nesta segunda-feira, 8, por videoconferência, serviu para discutir “visões sobre como enfrentar os riscos associados ao recrudescimento de medidas unilaterais, inclusive no comércio internacional, e sobre como ampliar os mecanismos de solidariedade, coordenação e comércio entre os países do Brics”.
Em nota divulgada logo após o fim da reunião, por volta das 11 horas, a Secom afirmou que o bloco reafirmou compromisso com a preservação e o fortalecimento do multilateralismo – que tem sido um dos principais focos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em seus discursos nos últimos meses.
“Diante da crescente instabilidade internacional, tanto no campo econômico como no político, o BRICS reafirmou seu compromisso com a preservação e o fortalecimento do multilateralismo, bem como com a reforma das instituições internacionais”, afirmou a Secom. “Os países do bloco realizaram um balanço abrangente da atual situação mundial. Houve consenso sobre a necessidade de avançar rumo a uma ordem internacional mais justa, equilibrada e inclusiva, capaz de refletir as transformações em curso e responder de maneira mais eficaz às demandas do Sul Global”, declarou.
A Secom disse que o bloco “permanecerá empenhado em contribuir ativamente para a paz, para a defesa do multilateralismo e para a construção de soluções coletivas para os desafios globais”.
A reunião acabou por volta das 11 horas. O encontro foi fechado, mas a Presidência da África do Sul divulgou trecho da fala de Ramaphosa em seu canal do YouTube.
As falas dos demais líderes não foi divulgada. Pelo trecho do governo sul-africano, foi possível identificar os líderes presentes. Além dos já citados, estavam na videoconferência:
– Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, presidente do Egito;
– Prabowo Subianto, presidente da Indonésia;
– Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro dos Emirados Árabes;
– Taye Atske Selassie, presidente da Etiópia.
Por: Estadão Conteúdo