Cristiano Ronaldo descarta aposentadoria mesmo com pressão da família


Cristiano Ronaldo foi homenageado mais uma vez nesta terça-feira ao receber o Prêmio Prestígio na Gala Portugal Football Globes. Após a cerimonia de premiação, o craque declarou à imprensa portuguesa que não pensa em pendurar as chuteiras tão cedo. Mesmo com a pressão de familiares, o atacante de 40 anos acredita que ainda continua sendo peça importante para o Al-Nassr e para a seleção portuguesa.

“As pessoas, principalmente da minha família, dizem: ‘Já está na hora de parar. Já fizeste tudo. Para que queres marcar mil gols?’ Mas eu não penso assim. Penso que ainda estou produzindo coisas boas, estou ajudando o meu clube e a seleção, e porque não continuar? Tenho a certeza de que, quando acabar, vou sair pleno, porque dei tudo de mim. Sei que não tenho muitos mais anos, mas o pouco que tenho, tento desfrutar ao máximo”, disse o português.

Com 946 gols marcados em 1.288 jogos na carreira, o jogador está em busca do milésimo gol. Para isso, ele mantém o futebol em alto nível: anotou quatro gols nos quatro primeiros jogos do Al-Nassr no Campeonato Saudita e foi decisivo na conquista de Portugal da Nations League, em junho, com um dos gols no empate com a Espanha em 2 a 2 e que levou à vitória lusitana nos pênaltis.

Segundo o craque, a maturidade moldou a forma com que ele enxerga o futebol e, principalmente, sua função dentro de campo. “Se fosse há 20 anos, respondia que queria ‘comer o mundo’. Agora já não vejo as coisas assim. A idade permite pensar de maneira diferença. Tenho uma filosofia de viver o dia a dia. As coisas passam tão rápido, as coisas mudam e não dá para fazer planos a longo prazo. Neste momento, faço planos a curto prazo, porque dá mais pica assim. Dá mais vontade de viver. É isso que tento fazer: desfrutar o dia a dia, treino a treino, jogo a jogo. O resto logo se verá”, disse o português.

Nesta Data-Fifa de outubro, a seleção portuguesa de Cristiano Ronaldo tem pela frente dois jogos em casa pelas Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de 2026, contra Irlanda e Hungria. Com entusiasmo, o atacante espera que o apoio da torcida portuguesa contribua para garantir a vaga no próximo no Mundial.

“Para mim, é um orgulho jogar na seleção. Sinto sempre os portugueses do nosso lado, independentemente de o jogo estar a correr melhor ou pior – eles ajudam-nos sempre. Tenho a certeza de que os próximos jogos vão correr bem e que vamos nos qualificar para o Mundial”, finalizou.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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