O diabetes é uma doença endócrina crônica caracterizada pela hiperglicemia persistente, ou seja, pela presença de níveis elevados de glicose no sangue por tempo prolongado. Essa condição afeta tanto seres humanos quanto animais de estimação e pode ser classificada em dois tipos, de acordo com a origem da insuficiência de insulina. No tipo 1, há ausência ou produção muito baixa do hormônio, sendo essa a forma mais comum em cães. O tipo 2 está relacionado à resistência do organismo à insulina ou à produção inadequada, manifestando-se principalmente em gatos.
Além da predisposição genética, fatores como o sobrepeso, o sedentarismo e o uso de corticoides — que podem estimular o aumento da produção de glicose no organismo — também contribuem para o desenvolvimento do diabetes em animais. Conforme dados do Programa de Cuidados ao Paciente Crônico da Petlove, oferecido aos clientes do plano de saúde da empresa, 13% dos pets acompanhados pela iniciativa apresentam essa condição.
Segundo Pedro Risolia, médico-veterinário da Petlove, os sinais comuns de diabetes em animais de estimação são:
Os pets também podem apresentar perda de musculatura, catarata súbita, fraqueza ou um andar plantígrado, isto é, quando apoia o calcanhar e toda a sola da pata no chão ao caminhar.
Conforme o especialista, alguns desses sinais podem ser confundidos com outras doenças, como insuficiência renal crônica, síndrome de Cushing e hipertireoidismo em gatos. Por isso, é essencial consultar um veterinário ao identificar os sintomas.
Assim como em humanos, o diabetes não tratado pode trazer consequências severas para a saúde dos animais. “Em estágios mais avançados, o diabetes pode levar a complicações graves, como cetoacidose diabética, infecções urinárias, catarata com evolução até a cegueira e neuropatia, além de fraqueza severa. O diagnóstico correto e profissional é essencial, pois o início do tratamento em estágio inicial ajuda a evitar o agravamento dos sintomas”, alerta o profissional da Petlove.
Sendo uma doença crônica, o diabetes não tem cura. Mas, quando devidamente tratado, o prognóstico é positivo. Segundo Pedro Risolia, o tratamento visa reduzir os sintomas causados pela hiperglicemia e deve ser sempre orientado por um médico-veterinário.
“Para gerar melhores condições de vida ao pet e garantir seu bem-estar, é fundamental seguir o protocolo indicado pelo profissional, que pode prescrever aplicação de insulina, recomendar atividade física no dia a dia do animal, montar uma dieta adequada e orientar o controle de possíveis infecções secundárias”, pontua.
Além do cuidado veterinário, a rotina do animal com diabetes precisa ser ajustada com uma alimentação equilibrada em horários regulares. O tutor também deve fazer um monitoramento rigoroso do peso do pet. O controle da glicemia é crucial, uma vez que o excesso de insulina pode causar hipoglicemia, um quadro grave que pode ser fatal. Por isso, a medição regular do nível de glicose é fundamental.
Por Gustavo Mattos
Fonte: Portal EdiCase
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