O presidente do PP e senador Ciro Nogueira (PI) disse preferir ter apenas um candidato da direita em 2026 se for um nome que “unifique a todos”, como seria, para ele, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Se for um candidato estilo Tarcísio, que unifique a todos, do MDB ao PL, não tenho dúvida que é melhor ter um só candidato”, afirmou em entrevista ao programa Canal Livre, da Band neste domingo, 12.
O senador voltou a dizer que vê Tarcísio e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), como os nomes mais viáveis para o pleito do ano que vem. “Eu defendo nós escolhermos o melhor candidato à Presidência possível, analisando não só intenção de voto, mas rejeição e desconhecimento, que favorece muito os nomes do Ratinho e do Tarcísio”, disse.
Na última quinta-feira, 9, após uma visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador lançou farpas na direção do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), outro nome que tenta se cacifar à direita para a disputa presidencial. Ciro afirmou não ter nada contra Caiado, mas reforçou que o “candidato tem que mostrar viabilidade. Não sou eu que vou impedir ou apoiar sua candidatura. Quem tem que apoiar é o povo.”
Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada na última quinta-feira, 9, o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é o mais rejeitado como candidato (68% dos eleitores não votariam nele). Tarcísio tem rejeição de 41%, enquanto Ratinho é rejeitado por 40%. Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), têm rejeição de 43% e de 32%, respectivamente.
Para Ciro, que é cotado para ser candidato a vice-presidente em uma chapa da direita em 2022, a escolha deve seguir dois critérios: “Primeiro que não prejudique; se puder agregar eleitoralmente, melhor ainda”. Ele afirmou que o sobrenome Bolsonaro “agrega com certeza”, mas destacou que é preciso ponderar a questão da rejeição. “Temos que ser muito pragmáticos e fazer escolha em cima de pesquisas, em cima de dados”, disse.
Para Nogueira, Moraes não é ‘tirano’, mas STF deve dar ‘passo atrás’
Nogueira disse ainda não considerar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seja “ditador e tirano”, como acusam apoiadores do ex-presidente Bolsonaro.
Questionado sobre o tema no programa Canal Livre, ele respondeu: “Não acho isso não. Acho que há um excesso de ativismo judicial no País, é chegado o momento de dar um passo atrás, porque se não, vamos ter uma eleição no próximo ano em que a discussão vai ser o Supremo, isso é ruim para a democracia”, afirmou.
As acusações de ativismo judicial contra o STF têm sido comuns nos últimos anos, e se intensificaram em meio ao julgamento que condenou o ex-presidente Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por golpe de Estado. Na ocasião, Moraes rebateu a acusação ao defender os procedimentos da investigação e da condução do processo.
Por: Estadão Conteúdo
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