A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira, 11, que a decisão de mais cedo, da instituição deixar os juros da zona do euro inalterados, foi unânime entre os dirigentes da autoridade monetária. Em coletiva de imprensa, Lagarde avaliou que a política monetária segue em uma “boa posição” e que a inflação “está onde” o BCE deseja.
Segundo ela, “desvios mínimos” em relação à meta de inflação oficial de 2% não “necessariamente justificarão” ajustes de política. Em agosto, a taxa anual de inflação da zona do euro ficou em 2,1%.
Lagarde disse ainda que os indicadores de inflação subjacentes têm sido consistentes com a meta de 2% e que o núcleo da inflação deverá desacelerar em meio à tendência de valorização do euro e também pela menor pressão dos custos de mão de obra.
Ela ressaltou também que o avanço dos salários deverá moderar ainda mais, como sinalizam indicadores.
Atividade
A presidente do Banco Central Europeu comentou ainda que a economia da zona do euro cresceu no segundo trimestre graças à resiliência da demanda doméstica.
Lagarde disse que o mercado de trabalho continua sendo uma força motriz para a economia do bloco e ressaltou que os setores de manufatura e de serviços devem crescer mais adiante, como sugerem pesquisas recentes.
Destacou também que os acordos comerciais fechados pelos EUA com a União Europeia (UE) e outros parceiros ajudaram a reduzir as incertezas.
Lagarde avaliou também que os riscos para o crescimento da zona do euro estão “mais equilibrados do que antes”.
Incertezas
A presidente do Banco Central Europeu disse que a guerra na Ucrânia é uma das fontes de incertezas para a economia da zona do euro.
Lagarde, porém, se recusou a comentar a crise política na França que derrubou o governo do primeiro-ministro François Bayrou no começo da semana.
Ela comentou também que os mercados de títulos soberanos da zona do euro estão “funcionando com liquidez fluida e plena”, após os juros dos papéis atingirem máximas em vários anos na semana passada em meio a incertezas fiscais e a instabilidade política francesa.
Por: Estadão Conteúdo
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