Na busca pelo emagrecimento, é comum tentar encontrar atividades físicas que prometem gastar mais calorias. O cardio e a musculação, por exemplo, costumam entrar nessa lista. No entanto, o processo é muito mais complexo do que isso. A perda de peso envolve fatores metabólicos, hormonais e comportamentais, e não depende apenas do tipo de treino realizado.
Por isso, compreender as diferenças entre cada atividade e como elas atuam no corpo é fundamental para ajustar expectativas, montar estratégias eficientes e evitar frustrações ao longo do caminho. “A conta não é tão simples como parece”, explica Pedro Barros, educador físico e proprietário da Academia Strong Blocks, que fica em Belo Horizonte.
Isso porque, segundo ele, além do tipo de atividade física praticada, outros hábitos podem influenciar o emagrecimento. “A gente precisa olhar também para o que acontece com o metabolismo depois do treino, para a composição corporal, para o tipo de alimentos que estão sendo ingeridos e até mesmo para a qualidade do sono. Porque de nada adianta escolher o treino que gasta mais calorias se existem vários outros hábitos que não ajudam nesse processo”, ressalta.
Segundo Pedro Barros, pensando em um treinamento efetivo, é necessário combinar exercícios de força e cardiovasculares. “Quando a gente fala em saúde, não dá para pensar em oposição. Os dois são importantíssimos, mas de formas diferentes”, explica.
O cardio, por exemplo, aumenta a capacidade cardiorrespiratória, melhora a circulação sanguínea e ajuda o corpo a utilizar o oxigênio de forma mais eficiente. “O treino aeróbico, nosso famoso cardio, treina órgãos vitais e imprescindíveis como o coração e o pulmão. Alguns exemplos são a corrida, a bicicleta, natação e o salto de corda”, acrescenta.
Vale lembrar que o treino aeróbico sozinho não consegue construir massa muscular, por isso é tão importante combinar ambas as modalidades para alcançar a saúde plena. “Os treinos que utilizam uma carga externa, atuando como resistência, ajudam na hipertrofia, ou pelo menos frear a curva de sarcopenia. E quanto mais músculo você tem, mais autonomia e independência seu corpo terá no resto da vida, além de um metabolismo que gasta mais energia, mesmo em repouso”, afirma o educador físico.
Apesar das diferenças entre os tipos de exercício, Pedro Barros explica que a visão sobre treinamento deve ir além da busca exclusiva pelo emagrecimento. “No fim das contas, o tipo de treino influencia mais na sua saúde geral do que somente no emagrecimento. Este último precisa de outros ajustes em seu estilo de vida para que realmente aconteça”, explica.
O emagrecimento depende de um conjunto de fatores que vão muito além do exercício. “Apostar tudo no cardio ou no treino de força, mas não mudar sua alimentação e sono, podem trazer benefícios metabólicos e para seu sistema cardiorrespiratório, mas sem que você emagreça nem mesmo 1 quilo na balança”, finaliza.
Por Júlia Oliveira
Fonte: Portal EdiCase
Dezembro traz ao catálogo da Netflix uma seleção diversificada de produções que prometem agradar diferentes…
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao…
O papel de parede se consolidou como um aliado versátil para renovar os espaços sem…
O Vibe Podcast traz nesta quarta-feira (26), às 19h30, mais uma edição especial ao vivo.…
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam)…
Comprar um imóvel em leilão deixou de ser um mistério reservado a investidores experientes e…
This website uses cookies.