Califórnia decide em novembro proposta para redesenhar distritos eleitorais


A Califórnia decidirá em novembro, por meio da Proposição 50, se altera os distritos eleitorais para a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. A medida, defendida pelo governador democrata Gavin Newsom, ocorre em meio a uma disputa nacional sobre o redesenho de mapas e pode influenciar o controle da Câmara nos dois últimos anos do mandato de Donald Trump.

A proposta prevê substituir o mapa elaborado pela comissão independente de redistritamento por novos limites aprovados pela Assembleia estadual, controlada por democratas. O objetivo é consolidar distritos considerados frágeis e tentar conquistar até cinco cadeiras hoje ocupadas por republicanos. Para recuperar a maioria na Câmara, os democratas precisam de três vitórias líquidas em nível nacional.

Newsom e aliados arrecadaram mais de US$ 12 milhões, com contribuições de sindicatos, empresários e de seu próprio fundo de campanha. Ele apresentou a iniciativa como reação ao movimento iniciado no Texas, onde republicanos, com apoio de Trump, aprovaram mudanças que favorecem o partido em cinco assentos. “Estamos perdendo este país em tempo real”, afirmou Newsom ao defender o projeto.

O campo contrário reúne diferentes grupos. O ex-presidente da Câmara Kevin McCarthy e a ex-presidente do Partido Republicano da Califórnia Jessica Millan Patterson lideram a campanha “Parem o Golpe de Sacramento”, que classifica a proposta como tentativa de ampliar o poder democrata. Outra frente, chamada “Protejam os Eleitores Primeiro”, acusa Newsom de enfraquecer a comissão independente criada em 2008. O empresário Charles Munger Jr., apoiador histórico dessa comissão, já destinou US$ 20 milhões contra a medida.

Arnold Schwarzenegger, ator e ex-governador republicano, também manifestou oposição ao redesenho. Embora não lidere campanha formal, reforça a defesa da comissão e critica tentativas de manipulação partidária.

A disputa local integra um movimento nacional. Republicanos preparam novos mapas em Estados como Missouri, Indiana e Flórida, enquanto democratas avaliam medidas em Nova York, Illinois e Maryland. A legalidade dessas iniciativas já é contestada nos tribunais. A Suprema Corte da Califórnia rejeitou duas ações contra a Proposição 50, mas opositores afirmam que seguirão questionando a proposta.

Se aprovada, a nova configuração valerá até as eleições de 2030. A comissão independente retomaria o trabalho somente após o próximo censo. Entre os republicanos que podem ser afetados estão Kevin Kiley, Doug LaMalfa, Ken Calvert, David Valadao e Darrell Issa, cujos distritos ficariam mais competitivos para os democratas. Fonte: Associated Press

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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