Sem conseguir arcar com a dívida da Neo Química Arena, o Corinthians poderia contar com o auxílio da Caixa Econômica Federal para renegociar os R$ 710 milhões em débito, que aumentou com os juros desde a inauguração do estádio, em 2014. O clube também busca um novo naming rights para sua casa, a fim de arcar com essa despesa.
À ESPN, Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente da Caixa, afirmou que ainda não foi procurado pelo Corinthians desde que Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que o clube não tem como arcar com a dívida da Arena. “Temos que trocar o fundo que está administrando o problema todo”, disse o presidente nesta semana, em entrevista coletiva.
O mandatário da Caixa afirmou que estaria aberto a renegociar as dívidas e até a criar um novo fundo de investimentos para o clube. Se o Corinthians diz que tem 35 milhões de torcedores, e pega 15 milhões desses torcedores com cada um comprando uma cota a R$ 100, sobraria dinheiro ainda para fazer um monte de coisa, além de pagar a dívida. Quitaria a dívida e ficaria com esse fundo com o estádio vinculado a ele. Tudo dentro de um fundo de investimento”, defendeu.
“O lucro do fundo seria do próprio Corinthians para eles fazerem o que quiserem. Mas quitaria a dívida. Eu tenho certeza que os torcedores do Corinthians estariam dispostos a contribuir para que isso acontecesse. Acho que isso revolucionaria a percepção sobre a administração de ativos dos clubes brasileiros”, afirmou Carlos Antônio Vieira Fernandes.
Durante as últimas eleições indiretas, ocorridas em agosto, o tema da Neo Química Arena esteve em debate entre os candidatos. André Castro e Roque Citadini, que concorreram com Osmar Stábile, apresentaram planos ao Estadão para quitar a dívida milionária.
André Castro apostava em um fundo de R$ 5,5 bilhões, junto ao banco GSP, para trocar o naming rights e quitar o débito. “Tenho até contato com um ex-presidente da Caixa, o qual eu não posso revelar o nome ainda, mas que ele já buscou informações internas. A gente acredita que, em torno de R$ 400 milhões, já consiga quitar o financiamento”, afirmou o empresário.
Já Citadini adotou uma postura semelhante ao do presidente da Caixa, disposto a renegociar a dívida. “A arena não é problema, arena é uma solução. Nós podemos ganhar muito mais lá. É tudo mal explorado, mas ela não é problema. Pela arena a gente dorme tranquilo. A gente paga, a Caixa vai receber, vai renegociar”, disse o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).
Em 2024, o Corinthians fechou o balanço com uma dívida referente à Arena em R$ 668 milhões. Esse valor é reajustado anualmente com base no Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Por: Estadão Conteúdo
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