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Cade admite Petlove como terceira interessada em processo da Petz e Cobasi


A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) admitiu que a Petlove acompanhe o processo sobre a fusão entre a Petz e a Cobasi dentro do órgão antitruste como “terceira interessada”. Ao solicitar essa participação ao Cade, a empresa afirmou que a operação tem racional anticompetitivo e vai gerar efeitos deletérios à concorrência no mercado pet brasileiro.

O movimento é importante porque, se o negócio for aprovado pela área técnica do Cade sem restrições, um pedido da Petlove pode levar a operação para ser julgada pelo tribunal.

Nos documentos ao Cade, segundo a SG, a Petlove também apontou como justificativa para seu requerimento a necessidade de definição do mercado relevante sob a ótica geográfica por cenários de raio de influência. Ainda disse que a Petz e a Cobasi não explicaram a metodologia utilizada para estimar as participações de mercado. “Isso, na sua visão, dificultaria uma análise correta e aprofundada das concentrações de mercado”, explicou a SG.

Como já mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), um dos desafios na avaliação do caso é a construção da estrutura de mercado que precisa ser considerada para o Cade julgar se haverá ou não danos concorrenciais. A farta variedade de comerciantes no segmento petshop tornou a montagem do market share pelas vias tradicionais mais complexa.

“A peticionante trouxe também, elementos que aprofundam o conhecimento da autoridade sobre os mercados relevantes do segmento pet e especificidades dos agentes, o que traz maior clareza às peculiaridades dos mercados envolvidos e contribui para o melhor entendimento de possíveis efeitos da Operação. É ainda um agente ativo e com expertise sobre a dinâmica do mercado de produtos e serviços para pets no Brasil”, disse a SG ao se pronunciar pela admissão da empresa como terceira interessada.

O acordo de associação entre as empresas foi firmado em agosto do ano passado, quando foi previsto que a junção resultaria em uma receita líquida de R$ 6,9 bilhões e um Ebitda de R$ 464 milhões.



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Estadão

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