Desde 2012, a dívida total do governo dos EUA aumentou em cerca de US$ 25 trilhões, enquanto os investidores estrangeiros acumularam mais de US$ 22 trilhões em ativos dos EUA em uma base líquida, diz o Instituto de Finanças Internacionais (IIF) em relatório nesta quinta-feira, 22. É como se cada dólar adicional de dívida pública americana correspondesse a cerca de US$ 5 em riqueza familiar adicional, enquanto cada dólar líquido de investimento estrangeiro se traduziu em cerca de US$ 4,5.
Entretanto, nos últimos anos, observou-se uma diminuição dos retornos do investimento estrangeiro e, em menor grau, do endividamento adicional do governo. De acordo com o IIF, isso levanta preocupações sobre a sustentabilidade do atual modelo de acumulação de riqueza e pode ajudar a explicar a ênfase do governo de Donald Trump no reequilíbrio comercial e seu maior foco na trajetória de longo prazo da dívida soberana dos EUA.
Com os déficits orçamentários do país atingindo seu nível mais alto desde 2021, apesar de algum aumento nas receitas tarifárias, é provável que um avanço nos empréstimos do governo exerça mais pressão de alta sobre as taxas de juros de longo prazo, aponta a instituição.
“Mesmo que os cortes previstos nos juros pelo Federal Reserve (Fed) no segundo semestre de 2025 ajudem a conter os custos de empréstimos de curto prazo, essa combinação prepara o cenário para um prêmio de prazo mais alto”, acrescenta.
As implicações do aumento dos níveis de endividamento dos EUA não se limitam à economia doméstica, sendo provável que também desencadeiem efeitos significativos nos mercados de títulos globais, comenta o IIF.
Por: Estadão Conteúdo
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