BRB diz que perímetro da operação com Master passou de R$ 19,8 bi para R$ 51,2 bi


O BRB informou que, após o processo de diligência para o negócio com o Banco Master, ficou definido que o perímetro da transação, inicialmente, estimado em R$ 19,8 bilhões de ativos e passivos a serem excluídos, passou a ser de R$ 51,2 bilhões, na estruturação da operação.

As próximas etapas da transação incluem aprovação pelo Banco Central, a finalização da Reorganização Societária do Banco Master e a realização de auditoria do preço, com a devida avaliação dos ativos e passivos pelo BRB e auditoria independente no momento do fechamento.

Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do lado do ativo do Master, foram retirados precatórios no total de R$ 9,43 bilhões, R$ 7,59 bilhões em operações de crédito concentradas ou sem garantias reais, determinados fundos de investimento em direitos creditórios e ações no total de R$ 19,48 bilhões, certificados de recebíveis imobiliários de R$ 2,47 bilhões, exclusão de R$ 12,28 bilhões em outros créditos, incluindo recebíveis de ativos judiciais e posições cujas contrapartes não foram avaliadas.

“Do lado do passivo, além de depósitos interfinanceiros entre empresas do conglomerado Master, foram excluídos aproximadamente R$ 33 bilhões de Certificados de Depósitos Bancários (CDBs)”, disse o BRB.

O BRB informou, ainda, que no passivo, além de depósitos interfinanceiros entre empresas do conglomerado Master, foram excluídos aproximadamente R$ 33 bilhões de Certificados de Depósitos Bancários (“CDBs”). “O trabalho de auditoria apontou, ainda, ajustes de R$ 601,9 milhões no patrimônio líquido, concentrados em exposições tributárias, trabalhistas e valores a receber que serão liquidados antes da conclusão da aquisição.”

Além disso, ressaltou o BRB, os acionistas do Banco Master reforçaram as provisões de crédito em cerca de R$ 2 bilhões, elevando a cobertura sobre a carteira de crédito. “Assim, o ativo de partida do Banco Master na operação foi estabelecido em cerca de R$ 24 bilhões, o que, somado ao BRB, dará origem a um conglomerado prudencial com aproximadamente R$ 100 bilhões em ativos.”



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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