Por Redação O Estado de S. Paulo – 28/06/2025 19:28
Uma brasileira foi atingida na cabeça por uma pedra em Porto, Portugal, e precisou levar cinco pontos no ferimento. O caso aconteceu na última quarta-feira, dia 25. A chef de cozinha Gabriela Johann, afirmou pelo Threads que, durante uma caminhada em uma rua movimentada da cidade, um homem teria xingado a brasileira por uma janela e atirado o objeto.
Gabriela, que tem um restaurante na região e mora na cidade há mais três anos, disse que a pedra atingiu sua cabeça e que a amiga que a estava acompanhando também teve ferimentos por cair de um patinete elétrico no momento.
Segundo o relato, as duas amigas estavam caminhando pela rua de Cedofeita quando um homem apareceu na janela e gritou para que falassem baixo. Ao recusar, Gabriela afirmou que o homem atirou uma pedra em direção às duas amigas, que a acertou na cabeça.
“Em certa altura, ouvi um grito vindo de uma janela dizendo ‘FALA BAIXO VACA’, e eu sem pestanejar olhei para o homem que estava numa janela do primeiro andar da rua e respondi ‘não vou falar!’. Quase que no mesmo segundo esse homem atirou uma pedra imensa contra nós que acertou em cheio a minha cabeça”, contou Gabriela pela rede social.
Pedestres que estavam na rua e viram o incidente contataram a polícia e uma ambulância para levar Gabriela para o hospital. Um médico que passava no local também prestou os primeiros socorros.
De acordo com o relato de Gabriela, que não descarta ter sido vítima de xenofobia, o homem era português e se mostrou irritado. Após atirar a pedra na brasileira, o homem rapidamente se afastou do parapeito e fechou a janela.
“A sensação de ser agredida gratuitamente é inexplicável. Minha amiga e eu não estávamos fazendo barulho, não estávamos gritando. Estávamos caminhando e conversando talvez em um tom mais alto? Sim. Mas não justifica uma pedrada na cabeça”, explicou a chef de cozinha.
A brasileira registrou uma queixa-crime e disse que a polícia local recolheu o objeto para perícia. Gabriela também fez exames para complementar a queixa na polícia.
Por: Estadão Conteúdo
