A seleção cubana vem se tornando uma enorme pedra no sapato do Brasil na Liga das Nações de Vôlei masculina. Pela terceira edição seguida, a adversária superou a equipe comandada por Bernardinho. Assim como em 2024, o triunfo desta quinta-feira veio em pleno Maracanãzinho, por 3 sets a 2, parciais de 27/25, 26/24, 21/25, 20/25 e 15/13.
Diferentemente da grande estreia diante do Irã, com 3 a 0 na quarta-feira, desta vez a seleção verde e amarelo sentiu a pressão e, mesmo esboçando reação para buscar um 2 a 2, acabou fracassando no tie-break depois de ter 3 a 0 e cair com virada no fim.
Com uma vitória e uma derrota, o Brasil agora foca no jogo com a Ucrânia, agendado para sábado pela manhã. A folga na tabela da Liga das Nações nesta sexta-feira servirá para Bernardinho ajustar os erros apresentados contra os cubanos, sobretudo no saque. Também terá de melhorar a defesa.
COMEÇO ABAIXO DO ESPERADO E VACILOS NO TIE-BREAK
Satisfeito com a grande apresentação sobre o Irã, o técnico Bernardinho manteve a escalação titular com Cachopa, Darlan, Lukas Bergmann, Honorato, Flávio, Judson e o líbero Maique. As mudanças vieram no banco, com o oposto Chizoba na vaga de Sabino e o central Matheus Pinha substituindo Thierry.
Derrotada pela Eslovênia por 3 a 1 na quarta-feira, Cuba entrou em quadra contra os brasileiros no Maracanãzinho reforçada pelo forte ponteiro Miguel López, poupado na estreia e guardado para o duro jogo com os donos da casa.
O jogo começou um tanto nervoso e com muitos erros de ambos os lados. Graças a erros bobos de ataques cubanos, o Brasil não viu os rivais abrirem vantagem no início do set. Assim como diante do Irã, a seleção verde e amarela demorou a engrenar e obrigou Bernardinho a parar o jogo com 9 a 6 de desvantagem.
A ‘chacoalhada’ do comandante deu resultado de imediato e a seleção buscou a igualdade em 10 pontos com ataque de Darlan e desvio no bloqueio. O Brasil melhorou e, enfim, o bloqueio parou Cuba. O time começou a vibrar mais. Precisava, contudo, acertar o saque, decisivo na estreia.
Brigando por todas as bolas, a seleção brasileira virou o placar a abriu 18 a 16 com bola de meio de Judson, obrigando Cuba a parar o jogo. O ataque de Darlan começou a entrar, mas o bloqueio rival também se fez presente e nova reviravolta no placar: 22 a 21 contra e tempo de Bernardinho novamente. Desta vez sem sucesso. O sofrido e disputado set terminou com contragolpe de Miguel López e 27 a 25.
O Brasil perdeu o primeiro set e continuava sofrendo para parar as ações ofensivas dos habilidosos e agressivos López e Masso. Os erros eram acima do habitual e os ataques, tímidos, com muitas definições apenas em bolas passadas, facilitando a defesa e, por consequência, o contra-ataque cubano.
Bernardinho tentou reerguer a seleção brasileira trocando o jovem Lukas Bergmann pelo experiente Adriano. O jogo ficou equilibrado outra vez graças ao bom trabalho dos centrais. Uma rara liderança veio em 13 a 12 com ace de Darlan.
Os berros e palavrões desesperados de Bernardinho na beirada da quadra eram um reflexo do apresentado em quadra. Até a metade do segundo set, o Brasil errava tudo, até pisando na linha em saque, dando pontos de graça aos oponentes. A desvantagem aumentou com 26 a 24 para Cuba e 2 sets a 0 em mais um set fechado em contra-ataque de López.
O terceiro set começou com Cuba tranquila em quadra e sem ver o bloqueio brasileiro parar seus ataques, o que sugeriu domínio em nova parcial. Uma longa revisão de desafio bem pedido por Bernardinho (quase quatro minutos), porém, serviu para esfriar os caribenhos e a seleção começou a andar na frente.
Em ataque na rede, abriu 13 a 10, sua maior vantagem ao longo de todo o jogo até então – ampliou para 15 a 11. O Brasil começou a ‘sorrir’ em quadra, finalmente mostrou suas armas e fechou a parcial em 25 a 21 com Darlan.
Na hora de manter o embalo na busca da igualdade, entretanto, o Brasil voltou a cair de rendimento e Cuba logo abriu 10 a 7. Faltava capricho nos contra-ataques e na defesa. Até ponto de costas os cubanos anotaram no quarto set para ter bons 15 a 11.
Em um pedido de tempo, Bernardinho cobrou calma do abalado Brasil sob gritos dos reservas e da comissão técnica de “vamos virar.” Na base da garra, e com crescimento na defesa, a seleção ressurgiu ao anotar três pontos seguidos e virar para 19 a 18. O empate veio com 25 a 20.
Abalados após perderem um set bastante encaminhado, os cubanos voltaram abatidos ao tie-break e logo o Brasil abriu 3 a 0, com um ataque, um bloqueio e um ace. O Brasil não soube manter a gigante vantagem e veio a virada. Em bomba de López, os caribenhos abriram 9 a 7.
Honorato recolocou o Brasil na disputa em bloqueio e depois ataque para igualdade em 13 a 13. O camisa 8 foi para a saque a seguir e viu Adriano não aproveitar o contragolpe. Cuba fechou em sua primeira oportunidade com ataque de fundo de quadra.
Por: Estadão Conteúdo
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