Brasil e México firmam acordo para cooperação agropecuária


Brasil e México assinaram nesta quarta-feira, 27, um memorando de entendimento para cooperação agropecuária, informou o Ministério da Agricultura em nota. O acordo foi firmado entre o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México (Sader) durante a missão oficial do governo brasileiro ao país, liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin.

O memorando trata de interesses de áreas mútuas entre os países na produção agrícola e pecuária, acompanhamento técnico de pequenos e médios produtores, soberania alimentar, sanidade animal e vegetal, promoção de pesquisa e inovação tecnológica, financiamento e seguro rural, além de instrumentos que facilitem a comercialização de produtos agrícolas, segundo a pasta. Os países se comprometeram em realizar intercâmbio de informações, tecnologias e boas práticas, visitas técnicas e atividades estratégicas de facilitação do comércio bilateral.

Segundo o ministério, a partir do memorando será criado um grupo de trabalho com representantes das áreas técnicas de ambos os países para identificar as áreas de interesse comum, planejar e implementar o acordo.

No encontro, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou a relação comercial entre os países no fluxo de produtos agropecuários. “A abertura do tão sonhado mercado de carne bovina e suína no México já vem trazendo resultados muito positivos para ambos os países. No caso do Brasil, após o período de consolidação dessa abertura, empresas privadas começaram a efetivar negócios, resultando em um crescimento de aproximadamente 250% nas exportações de carne bovina em apenas 2 anos e 8 meses. No mesmo período, as vendas de carne suína aumentaram 95% e as de frango, 14%”, ressaltou Favaro.

“Esses avanços são benéficos não apenas para o Brasil, mas também para o México, que, em seu programa de combate à inflação dos alimentos, encontra a oportunidade de adquirir carnes de alta qualidade”, acrescentou o ministro.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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