O Brasil bateu recorde histórico de tráfego aéreo doméstico pelo quinto mês consecutivo. Em julho, 9 milhões de passageiros voaram dentro do País, alta de 4,9% ante igual mês de 2024, segundo a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).
Mesmo com queda de 2% no número total de decolagens, as companhias ampliaram a oferta média de assentos por aeronave de 153 para 161, o que sustentou o ganho de demanda. No segmento internacional, o fluxo de viajantes cresceu 13,6%. Somados os dois segmentos, o movimento de passageiros no País avançou 7,5% em relação a julho do ano passado.
O bom desempenho brasileiro ajudou a empurrar o resultado da América Latina e Caribe. Na região, foram 42,8 milhões de pessoas transportadas no mês, crescimento anual de 4,4%. As companhias aéreas sediadas na região lideraram a expansão mundial pelo segundo mês seguido, com incremento de 7,2% no tráfego, enquanto mais de 60% do ganho líquido veio de rotas dentro da própria região.
“Isso reflete não apenas a força da nossa indústria, mas também a confiança dos viajantes na conectividade que a região oferece”, afirma o CEO da Alta, Peter Cerda.
Segundo o executivo, o avanço das rotas intrarregionais mostra “um mercado cada vez mais dinâmico”.
Além do Brasil, Argentina, Panamá e Peru também apresentaram crescimentos relevantes. O mercado argentino avançou 11%, o maior avanço entre os países vizinhos, e bateu recorde histórico para um mês de julho. Já o Panamá registrou expansão de 9% e o Peru, de 8,6%.
México e Colômbia mostraram sinais de recuperação no mercado interno, mas em ritmo mais contido: alta de 1,3% e 0,6%, respectivamente. Já Chile (+0,8%) e Equador (+4,1%) tiveram resultados mais moderados. No Caribe, República Dominicana (+5,5%) e Jamaica (+13,1%) lideraram o avanço, e na América Central a Costa Rica cresceu 7%.
Por: Estadão Conteúdo