O Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,864 bilhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 39,3% maior que o do mesmo intervalo do ano anterior, e 8,6% superior ao do quarto trimestre de 2024.
O número foi fruto do crescimento da chamada margem financeira líquida, que é o ganho do banco com juros depois de descontadas as provisões contra a inadimplência. Essa linha subiu 30,6% em um ano, para R$ 9,591 bilhões, diante do crescimento da margem bruta e da queda das provisões. Além disso, as despesas administrativas do banco caíram 4% no período, para R$ 5,265 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 14,4%, alta de 2,2 pontos porcentuais em um ano, e de 2,7 p.p. em um trimestre. O Bradesco tinha R$ 2,114 trilhões em ativos no final de março, crescimento de 5,7% no comparativo anual.
“No primeiro trimestre do ano, o crescimento das receitas foi a principal razão de melhora da nossa rentabilidade e esse deve ser o padrão este ano. Avançaremos, mantendo a boa qualidade das novas safras de crédito, fazendo créditos principalmente com garantias”, disse o presidente do banco, Marcelo Noronha, em nota à imprensa.
Ainda de acordo com ele, o Bradesco já havia reduzido o apetite a risco no final do ano passado, e mesmo mais seletivo diante da economia em desaceleração, o banco fez bons negócios. “Mostramos a tração que temos em todos os segmentos de clientes e canais digitais. Nossa margem líquida cresceu. Continuamos focados no RAR retorno ajustado ao risco das operações.”
A margem com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, teve alta de 15,5% em um ano, para R$ 16,771 bilhões, e alta de 3,8% em um trimestre. Na tesouraria, o resultado foi de R$ 462 milhões, baixa de 26,7% no comparativo anual diante da alta dos juros.
A margem financeira bruta total subiu 13,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024, para R$ 17,233 bilhões.
A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 1,005 trilhão, alta 12,9% em um ano, e de 2,4% em relação ao trimestre anterior. Foi puxada por operações voltada a pessoas jurídicas, que cresceram 18,7%. A inadimplência era de 4,1%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, baixa de 0,9 p.p. em um ano.
As receitas com serviços tiveram alta de 10,2% em um ano, para R$ 9,769 bilhões, puxadas por linhas como as de cartões de crédito e de banco de investimento.
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