Bortoleto lamenta falta de ritmo e mira recuperação nos EUA: ‘Determinado a somar pontos’


Após se acostumar a brigar pela zona de pontuação na corridas – terminou quatro vezes no top 10 nas últimas oito etapas -, Gabriel Bortoleto não escondeu a decepção com o 17º lugar no GP de Singapura, neste domingo, sua pior posição desde o GP de Emília-Romanha, em 18 de maio, antes das atualizações que deixaram a Sauber mais competitiva.

“Definitivamente, não foi a melhor corrida para nós. Sofri alguns danos na primeira volta após o contato (com Stroll) na curva um, e sabíamos que dali em diante seria uma corrida difícil”, explicou o brasileiro. “Nosso ritmo não era o mais forte e, assim que ficamos para trás do Colapinto, sabíamos que seria complicado, já que ultrapassar aqui é extremamente difícil. Passei a maior parte da corrida preso atrás dele, o que também permitiu que os outros se aproximassem.”

Após largar em 14º no grid, Bortoleto viu sua prova ruir ainda na primeira volta no circuito de rua de Marina Bay, quando foi tocado pela Aston Martin de Lance Stroll e precisou antecipar sua parada nos boxes para trocar a asa dianteira. O novato retornou em último, conseguiu voltar para o 14º lugar durante a corrida, mas sofreu com o desgaste dos pneus no fim, sofreu ultrapassagens e terminou em 17º.

“Acho que fui prejudicado um pouco pelos dois”, justificou, referindo-se aos pneus e à troca do bico. “Queríamos fazer nossa parada mais cedo, pensamos que os pneus não iam se degradar tanto como hoje. Mas também tivemos de trocar a asa dianteira, então perdemos muito tempo por volta e a corrida se perdeu depois disso.”

Sem pontuar no Azerbaijão e em Singapura, após o oitavo lugar na Itália, Bortoleto espera retornar ao top 10 daqui duas semanas, no GP dos Estados Unidos, em Austin. “Foi apenas um daqueles dias em que as coisas não saíram como queríamos. É seguir em frente, a equipe continua trabalhando duro e estamos todos determinados a voltar a pontuar”, afirmou. “Sinto que é onde merecemos estar e onde temos ritmo para estar. Só precisamos acertar as coisas e aplicar tudo na classificação e na prova. Mas corrida é isso, alguns finais de semana serão bons e outros serão difíceis.”



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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