Bolsas de NY fecham em alta; S&P sobe pela 5ª vez consecutiva e Netflix supera US$ 500 bi


As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 16, com o S&P 500 registrando sua quinta sessão consecutiva de ganhos, mesmo diante de uma nova queda na confiança do consumidor norte-americano em pesquisa que não retrata totalmente ainda a recente trégua sobre parte das tarifas entre EUA e China.

O Dow Jones subiu 0,78%, aos 42.654,74 pontos, acumulando alta semanal de 3,41%. O S&P 500 avançou 0,70%, a 5.958,38 pontos, com ganho de 5,27% na semana. Já o Nasdaq teve alta de 0,52%, aos 19.211,10 pontos, encerrando a semana com valorização acumulada de 7,15%. Os dados são preliminares.

Na semana, o setor de tecnologia foi destaque, com a Nvidia saltando mais de 16%, a Meta Platforms subiu cerca de 8%, a Apple ganhou 6,5% e a Microsoft avançou 3,7%.

A Netflix subiu 1,15% e renovou sua máxima histórica, cotada a US$ 1.191,53, ultrapassando os US$ 500 bilhões em valor de mercado pela primeira vez. Já a Quantum Computing disparou 39,3% após divulgar resultados positivos, enquanto a Coinbase recuperou 9%, revertendo parte da queda da véspera, após o anúncio de um ataque hacker. Já a UnitedHealth subiu 6,4%, interrompendo uma sequência de oito pregões de baixa, com queda de cerca de 30% no período, segundo analistas.

Na outra ponta, as ações da Novo Nordisk em NY recuaram 2,7% após anunciar a saída do CEO Lars Fruergaard Jørgensen.

O desempenho positivo dos mercados foi sustentado pela trégua comercial entre Estados Unidos e China, que concordaram, no início da semana, em suspender tarifas bilaterais por 90 dias. A medida reduziu temores inflacionários e deu alívio aos ativos de risco.

“O consumidor americano pode até dizer que está preocupado, mas não está gastando como se estivesse”, disse Jamie Cox, sócio da Harris Financial Group. “O consumo fala mais alto quando filtramos todo o ruído.”

Agora, os investidores aguardam novidades sobre o cenário comercial. O presidente Donald Trump afirmou que deve estabelecer o nível das tarifas recíprocas e enviar comunicados por cartas para parceiros comerciais nas próximas “duas ou três semanas”.

*Com informações da Dow Jones Newswires



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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