Bolsas de NY fecham em alta e renovam recordes, com expectativa por corte nos juros do Fed


As bolsas de Nova York encerraram em alta, impulsionadas pela divulgação de dados de inflação dos Estados Unidos, que reforçaram a expectativa pela postura mais dovish (mais leve) do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O cenário levou os índices a atingirem recordes durante a sessão e no fechamento.

O Dow Jones fechou em alta de 1,01%, aos 47.207,12 pontos, após registrar 47.326,73 pontos durante o dia. Já o S&P 500 encerrou em alta de 0,79%, aos 6.791,69 pontos, atingindo máxima de 6.806,42 durante a sessão. O Nasdaq subiu 1,1%, aos 23.204,87 pontos, com recorde de 23.242,55 pontos. Na semana, os índices subiram 2,20%, 1,91% e 2,31%, respectivamente.

Mesmo antes da publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), os futuros de Wall Street já operavam em alta, impulsionados pelos bons resultados dos balanços, como os da Intel (+0,31%) e da Ford (+12,16%). Após o dado abaixo do esperado, que reforçou a expectativa de corte de juros, os índices acionários aceleraram alta.

O Swissquote aponta que a tendência é de uma extensão do rali do mercado de ações, apesar de “crescentes preocupações com uma possível bolha”.

As ações do setor bancário avançaram, com a Wells Fargo subindo 2,31%, Morgan Stanley 2,86%, Goldman Sachs 4,41%, JP Morgan 2% e o Citigroup 2,16%, em meio a aprovação de novas regras de teste de estresse pelo Fed.

Entre techs, a fabricante de chips Advanced Micro Devices (AMD) avançou 7,63%. Uma das principais concorrentes da Intel, a AMD também se beneficia de vendas mais fortes de computadores. Já a Alphabet subiu 2,67%, após acordo de bilhões de dólares da Anthropic com a controladora do Google.

As ações da Deckers Outdoor caíram 15,21% após apresentar projeção para o ano fiscal abaixo do esperado. Por outro lado, o balanço da Procter & Gamble (P&G), com receita acima do esperado, agradou os investidores. Ação subiu 0,89%.

Mercado aguarda desdobramentos do encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder chinês Xi Jinping, que pode aliviar as tensões entre os dois países.

*Com informações de Dow Jones Newswires



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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