Bolsas da Europa fecham mistas após rebaixamento dos EUA e acordo Reino Unido-UE


As bolsas europeias encerraram a sessão desta segunda-feira, 19, em terreno misto, com os investidores digerindo o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s, a revisão para baixo das projeções de crescimento da zona do euro e o anúncio de um novo acordo comercial entre União Europeia e Reino Unido.

Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,17%, aos 8.699,31 pontos, na máxima do dia. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,70%, a 23.934,98 pontos. Já o CAC 40, em Paris, recuou 0,04%, aos 7.883,63 pontos, na máxima do dia. O FTSE MIB, de Milão, teve queda mais acentuada, de 1,20%, aos 40.166,77 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou alta de 0,19%, aos 7.249,88 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, avançou 0,25%, a 14.099,00 pontos. Os dados são preliminares.

Os dados de vendas no varejo da China referentes a abril decepcionaram e impactaram negativamente os papéis do setor de luxo, que depende fortemente da demanda chinesa. As ações da Hermès caíram 0,97%, e as da LVMH recuaram 1,05%.

Na ponta oposta, o BNP Paribas subiu 3,42% após anunciar um programa de recompra de ações previsto para 2025, no valor de até 1,084 bilhão de euros.

O rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pesou no sentimento global, mas os mercados mostraram resiliência. A agência Moodys cortou, na sexta-feira, o rating soberano do país de Aaa para Aa1, justificando a decisão pela deterioração fiscal contínua e pela incapacidade de conter o avanço da dívida pública ao longo da última década.

No cenário macroeconômico, a Comissão Europeia reduziu suas projeções para o crescimento do PIB da zona do euro em 2024 e 2025, diante da incerteza provocada pelas tarifas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump. A UE também ajustou sua expectativa para a inflação em 2026, enquanto mais cedo a Eurostat confirmou que o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro subiu 2,2% em abril, na comparação anual.

No plano geopolítico, um novo acordo preliminar entre União Europeia e Reino Unido foi anunciado, com o objetivo de fortalecer os laços bilaterais. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou que o pacto garantirá “acesso sem precedentes” ao mercado europeu. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o entendimento “mostra que a Europa permanece unida”.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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