Bolsas da Europa fecham em alta; Londres destoa após visão de BoE gradual


As bolsas europeias encerraram o pregão desta quinta-feira, 8, em alta, com exceção do Reino Unido, que reverteu os ganhos da abertura após o Banco Central da Inglaterra sinalizar que flexibilizações futuras serão graduais depois de cortar os juros. Investidores assimilavam ainda anúncio de um acordo comercial com os Estados Unidos.

Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,32%, aos 8.531,61 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,02%, aos 23.352,69 pontos. Já o CAC 40, de Paris, avançou 0,89%, aos 7.694,44 pontos. O FTSE MIB, de Milão, teve alta de 1,71%, para 38.974,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou ganho de 0,04%, aos 7.024,31 pontos. O Ibex 35, de Madri, caiu 0,02%, a 13.477,70 pontos. Os dados são preliminares.

As ações da Puma subiram 5,22%, após a empresa manter sua projeção para o ano fiscal e informar que, por ora, não está avaliando os possíveis impactos das tarifas. A Rheinmetall e a AB Inbev avançaram 3,83% e 3,20%, respectivamente, após divulgarem resultados acima do esperado.

Enquanto o Reino Unido anunciava o primeiro acordo comercial com os EUA, que deve ser concluído nas próximas semanas, a União Europeia divulgou uma nova lista com cerca de 95 bilhões de euros em produtos americanos que poderão ser tarifados caso as negociações com Washington fracassem. Mais cedo, o presidente Donald Trump afirmou que quer “fazer um acordo com a Europa”.

Em Londres, o Banco da Inglaterra cortou nesta quinta-feira sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, para 4,25%. Para o Commerzbank, o BoE manteve a postura cautelosa e só deve cortar as taxas de juros em ritmo trimestral A decisão veio após o BC da Suécia, o Riksbank, manter os juros estáveis, citando a incerteza na economia global como reflexo direto das políticas comerciais nos EUA. Um dia antes, o banco central da Noruega também optou por não alterar as taxas, observando que “as barreiras comerciais se tornaram mais extensas, e há incerteza sobre as políticas comerciais futuras”.

*Com informações da Dow Jones Newswires



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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