Bolsas da Europa fecham em alta, com tom mais ameno dos EUA em relação à China

2 Min de leitura


As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, 13, recuperando-se parcialmente do tombo registrado no fim da semana passada. Investidores monitoram os desdobramentos das tensões entre EUA e China, após autoridades norte-americanas adotarem um tom mais conciliador e de diálogo com Pequim.

Em Londres, o FTSE 100 teve alta de 0,18%, a 9.444,71 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,55%, nos 24.375,28 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,07%, a 7.923,92 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,14%, a 42.106,28 pontos. Em Madri, o Ibex 35 ganhou 0,36%, a 15.542,04 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,65%, a 8.222,83 pontos. As cotações são preliminares.

As ações europeias foram impulsionadas sobretudo pelos setores de mineração (+1,94%) e tecnologia (+1,70%%) nesta segunda-feira. No domingo, o presidente norte-americano, Donald Trump, adotou tom mais conciliatório em relação à China e disse que “tudo ficará bem”.

“A volatilidade nesta fase deve ser vista como parte do processo de normalização, não como uma nova fase de baixa”, diz o banco Julius Baer.

Já segundo o Berenberg, as exportações subsidiadas da China, redirecionadas para longe do mercado americano, correm o risco de prejudicar as próprias exportações da Europa. “Os problemas comerciais acentuam riscos de queda para o crescimento alemão e europeu no final de 2025 e início de 2026”, alerta.

Entre ações individuais, os papéis da fornecedora holandesa de equipamentos para fabricação de chips ASML Holding subiram 3,64% e a ASM International avançou 2,19%. A fabricante alemã de chips Infineon Technologies registrou ganho de 1,20%. Paralelamente, a mineradora BHP subiu 1,82% em Londres, enquanto a Glencore teve alta de mais de 3%.

No âmbito político europeu, investidores seguem atentos à situação da França. No domingo, o primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, anunciou um novo gabinete na tentativa de conter a turbulência política.

*Com informações da Dow Jones Newswires



Por: Estadão Conteúdo

Compartilhar