BRASIL

Bezerra da Silva: 20 Anos de Saudade e Homenagens dos Parceiros

Há 20 anos, o Brasil se despedia de Bezerra da Silva, ícone do samba e da malandragem carioca. Parceiros e admiradores celebram seu legado com feijoada e muito samba em Mesquita, RJ.

Homenagens em Mesquita: Feijoada e Samba em Memória de Bezerra da Silva

No dia 18 de janeiro de 2025, Mesquita, na Baixada Fluminense, foi palco de uma grande celebração em homenagem aos 20 anos de falecimento de Bezerra da Silva. O evento, realizado no Espaço JS1, reuniu caravanas de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, além de moradores locais e de outras partes do Rio de Janeiro. A festa contou com uma tradicional feijoada e muito samba, estendendo-se até o domingo com churrasco e apresentações de sambistas que mantêm viva a memória do mestre.

O Legado de Bezerra da Silva: Voz dos Malandros da Periferia

José Bezerra da Silva, nascido em 23 de fevereiro de 1927 no Recife, Pernambuco, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas do samba brasileiro. Radicado no Rio de Janeiro, ele deu voz aos malandros da periferia, retratando em suas músicas o cotidiano das favelas com uma linguagem única e cheia de gírias, conhecida como “bizerrês”. Canções como “Malandro é Malandro e Mané é Mané” e “Se Não Fosse o Samba” são exemplos de sua habilidade em narrar histórias com humor e crítica social.

Parceiros Relembram Bezerra: Sabedoria e Malandragem em Destaque

Tião Miranda, compositor de “Língua de Tamanduá”, gravada por Bezerra da Silva, destaca a aversão do sambista aos “cagoetes” (delatores) e “bichos” (vagabundos ou bandidos). Segundo Tião, para Bezerra, “malandro demais vira bicho”, enfatizando que a verdadeira malandragem está associada à inteligência e não à criminalidade. Roxinho, autor de “Transação de Malandro” e “A Semente”, também ressalta a importância de celebrar o legado de Bezerra, mantendo viva a tradição do samba de partido-alto e a cultura das comunidades periféricas.

Celebrações que Mantêm Viva a Memória do Mestre do Samba

As homenagens realizadas em Mesquita não apenas celebram a obra de Bezerra da Silva, mas também reforçam a relevância de sua música na cultura brasileira. Eventos como a feijoada e o samba em sua memória são fundamentais para perpetuar a história e os ensinamentos do sambista, garantindo que novas gerações conheçam e valorizem sua contribuição artística. A continuidade dessas celebrações demonstra o impacto duradouro de Bezerra da Silva no cenário musical e cultural do Brasil.

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Soares Andrea

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