Ao reafirmar o compromisso do Banco Central (BC) com a meta de inflação de 3%, o presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira, 27, que, de vez em quando, é questionado sobre a insistência pelo centro da meta, embora ela preveja margem de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo, a fim de acomodar eventuais choques.
Sem mencionar explicitamente o IPCA-15 de agosto, que apresentou deflação e deu fôlego ao debate sobre corte de juros no fim deste ano, Galípolo disse que o Comitê de Política Monetária (Copom) não pode se deixar levar por um ou outro dado pontual na hora de tomar suas decisões.
“O BC não pode se emocionar. A velocidade e a função de reação do BC precisa ser diferente da do mercado”, disse o banqueiro central, para quem um indicador precisa mostrar uma tendência.
Galípolo participou nesta quarta da abertura do 33.º Congresso e Expo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em São Paulo.
Durante toda a sua fala, o presidente do BC foi enfático ao afirmar que a Selic permanecerá em campo restritivo por prazo prolongado.
Segundo Galípolo, se a autoridade monetária considerar a margem de manobra da meta de inflação e, eventualmente, aceitar o teto de 4,5%, por exemplo, transmitirá a mensagem de que não persegue o centro da meta. O risco, alerta ele, é que os agentes de mercado passem a incorporar essa margem em seus preços, o que resultará em mais inflação.
Por: Estadão Conteúdo
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