Avião com 200 kg de droga é interceptado pela FAB


A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que na quinta-feira, 15, interceptou uma aeronave com 200 quilos de skunk no Pará. Para a operação, foram utilizados dois caças A-29 Super Tucano. A ação foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), em parceria com a Polícia Federal.

Após a interceptação, o avião, modelo Embraer EMB-810 Seneca III e matrícula PT-VSB, pousou nas proximidades da cidade de Altamira.

Os suspeitos atearam fogo na aeronave e fugiram do local, informou a FAB. A droga, cerca de 200 quilos de skunk, foi apreendida pela Polícia Federal, que ficará responsável pela investigação do caso. A identidade dos envolvidos e as circunstâncias do voo ainda estão sendo apuradas.

Conforme a Força Aérea, o avião ilícito foi detectado pelos radares da Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. À distância, os pilotos da FAB realizaram o reconhecimento e a interrogação da aeronave. Os agentes seguiram com o protocolo e emitiram aos suspeitos ordens de mudança de rota. Ao não respeitar o comando, os agentes efetuaram tiros de aviso.

“Após essas MPEA (Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo), a aeronave realizou um pouso forçado em local não preparado, nas proximidades da cidade de Altamira (PA). Logo após a aterrissagem, os ocupantes atearam fogo na aeronave e fugiram do local”, informou a FAB.

Conforme informações presentes no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), disponibilizadas no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está com o certificado de aeronavegabilidade suspenso uma vez que o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) está vencido desde o dia 6 de maio.

O que é ‘skunk’?

Conhecida também como “skank” ou “supermaconha”, a droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha. A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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