Por Redação O Estado de S. Paulo – 13/07/2025 10:00
O principal funcionário do Pentágono em questões políticas, Elbridge Colby, quer redirecionar as forças armadas dos Estados Unidos para o combate à China. Isso o colocou no centro das medidas abruptas do governo do presidente Donald Trump para interromper o fornecimento de armas à Ucrânia.
Foi Colby, neto de um ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), que escreveu um memorando ao secretário de Defesa, Pete Hegseth, no início de junho, descrevendo como os pedidos da Ucrânia por armas americanas poderiam limitar ainda mais o estoque já esgotado do Pentágono.
O memorando não continha uma recomendação e foi descrito por um funcionário da defesa como uma ferramenta para avaliar como as entregas de armas afetariam os estoques americanos. Mas algumas autoridades do governo e do Congresso afirmam que isso foi determinante na decisão do Pentágono de suspender alguns envios de armas para Kiev, uma medida posteriormente revertida por Trump.
O incidente exemplifica a iniciativa de Colby para cumprir anos de promessas americanas de fortalecer sua posição militar no Pacífico Ocidental, dizem seus apoiadores. Mas também destaca as pressões contrárias sobre um governo que, em seus primeiros meses no cargo, já lançou grandes operações militares contra o Irã e os houthis no Oriente Médio, enquanto continuava com as entregas militares à Ucrânia.
Colby recusou pedidos de entrevista sobre suas opiniões sobre ajudar a Ucrânia e sobre pedir aos parceiros dos EUA na Ásia e na Europa a intensificarem seus esforços de defesa. Mas, em uma mensagem nas redes sociais no sábado, ele disse que continuaria a pressionar os aliados a aumentarem seus gastos militares, mesmo que alguns “possam não aceitar discussões francas”.
Algumas dessas discussões francas incluíram pressionar o Japão e a Austrália a deixarem claras quais medidas militares estão preparados para tomar no caso de um ataque chinês a Taiwan, de acordo com uma pessoa familiarizada com as conversas.
Os esforços de Colby surpreenderam algumas autoridades na região, pois a política de longa data dos EUA de “ambiguidade estratégica” evitou uma declaração explícita sobre quais ações Washington poderia tomar se as forças chinesas se movessem contra Taiwan, e nem mesmo Trump especificou o que faria.
(Com Dow Jones)
Por: Estadão Conteúdo
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