Em meio ao risco de impeachment no Parque São Jorge, Augusto Melo terá de passar por mais um capítulo na investigação do caso Vai de Bet. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil intimou o presidente do Corinthians, Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, e Sérgio Moura, então superintendente de marketing, a prestarem depoimento, sob a condição de investigados.
As oitivas ocorrerão a partir da segunda-feira, 14 de abril, com o depoimento de Mariano; no dia seguinte, Sérgio Moura conversará com as autoridades, enquanto Augusto Melo encerra os trabalhos no dia 16. A informação foi publicada primeiramente pela Gazeta Esportiva e confirmada pelo Estadão. O clube ainda não se pronunciou oficialmente após a intimação do presidente.
Desde o último ano, o acordo entre a casa de apostas Vai de Bet, então patrocinadora máster, e o Corinthians é objeto de investigação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo, por suspeita de furto qualificado, apropriação indébita, corrupção privada no esporte e lavagem de capitais. O caso está sob responsabilidade do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) e conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Esta será a primeira vez em que Augusto Melo prestará depoimento, sob a condição de investigado. No último ano, foram conduzidas pouco mais de 20 oitivas, mas com testemunhas sobre a suspeita de irregularidades no acordo entre as partes. Alex Fernando André, mais conhecido como Alex Cassundé, teria sido o intermediário do acordo entre clube e casa de apostas.
Em seu depoimento, o empresário declarou que encontrou a marca por meio do ChatGPT e, assim, conseguiu o contato da empresa. Ele é dono da Rede Social Media Design, intermediadora suspeita de fazer repasses de parte da comissão a uma empresa “laranja” (Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda). Ela está no nome de Edna Oliveira dos Santos, mulher de origem humilde que vive em Peruíbe, no litoral paulista.
Do outro lado, José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, declarou que foi ele quem teve a iniciativa de procurar o clube paulista para oferecer o negócio. Ele entrou em contato com o empresário Antônio Pereira dos Santos, o Toninho, ao tomar conhecimento da busca do Corinthians por um novo patrocinador máster, no fim de 2023. Toninho e seu funcionário, Sandro dos Santos Ribeiro, então, assumiram a função de intermediar o negócio.
As suspeitas de irregularidades, com os repasses a empresas laranjas, fizeram com que a casa de apostas decidisse rescindir unilateralmente o acordo, em junho do último ano. O acordo havia sido assinado em janeiro, com duração de três anos, e previa o pagamento de R$ 370 milhões pela exposição da marca. No mesmo ano, o Corinthians acertou com a Esportes da Sorte para ocupar o espaço deixado na camisa alvinegra.
Por: Estadão Conteúdo
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