Ataques israelenses em Gaza matam 11 pessoas, a maioria mulheres e crianças


Ataques israelenses durante a noite e neste domingo, 11, mataram 11 pessoas na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo autoridades locais de saúde.

Dois dos ataques atingiram tendas na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, matando dois pais e seus filhos em cada um dos casos. Outros ataques mataram uma criança e um homem que andava de bicicleta, de acordo com o Hospital Nasser, que recebeu os corpos. No norte de Gaza, um ataque israelense matou um menino de 16 anos, segundo o Hospital Indonésio.

O exército israelense afirma que seus alvos são apenas terroristas e que tenta evitar ferir civis. Ele responsabiliza o Hamas pelas mortes de civis na guerra, que já dura 19 meses, alegando que terroristas operam em áreas densamente povoadas. Ainda não houve comentários por parte de Israel sobre os ataques mais recentes.

Israel bloqueou totalmente a entrada de produtos em Gaza, incluindo alimentos, remédios e abrigos de emergência, há mais de dez semanas, como forma de pressão para forçar o Hamas a libertar reféns. Israel retomou sua ofensiva em março, encerrando um cessar-fogo que havia possibilitado a libertação de mais de 30 reféns.

Organizações humanitárias alertam que os estoques de alimentos estão acabando e a fome é generalizada.

O presidente dos EUA, Donald Trump, cujo governo declarou total apoio às ações de Israel, visitará Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos nesta semana, em uma turnê regional que não incluirá Israel.

A guerra começou quando militantes liderados pelo Hamas atacaram o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1,2 mil pessoas, em sua maioria civis, e sequestrando 251. Cinquenta e nove reféns ainda estão em Gaza, aproximadamente um terço deles acreditados como vivos, após a maioria ter sido libertada por meio de acordos de cessar-fogo ou trocas.

A ofensiva israelense já matou mais de 52,8 mil palestinos, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que não distingue entre civis e combatentes entre os mortos. A ofensiva destruiu grandes áreas do território e deslocou cerca de 90% de sua população de aproximadamente 2 milhões de pessoas.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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