Astronauta americano compartilha experiências do espaço durante conferência em Goianésia

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Imagem: Divulgação/TV Meganésia

A Associação Educativa Evangélica e a Faculdade Evangélica de Goianésia realizaram, nesta semana, a Conferência “Ciência e Propósito: o Universo, a Vida e a Missão Cristã”, reunindo cerca de duas mil pessoas no campus universitário. O destaque do evento foi a presença do astronauta norte-americano Barry Wilmore, que passou aproximadamente nove meses em órbita, acumulando mais de 460 dias no espaço ao longo de sua carreira.

Durante a palestra, o astronauta compartilhou detalhes sobre a rotina no ambiente de microgravidade, os desafios enfrentados e como a fé influenciou sua postura diante das adversidades. Questionado sobre o maior desafio físico ou mental, Wilmore afirmou que não houve um obstáculo específico, mas sim uma adaptação constante às mudanças. Ele destacou que, por acreditar que “Deus é soberano e está no controle”, manteve a disposição de buscar contentamento apesar das circunstâncias.

Ao falar sobre medo, o astronauta explicou que considera esse sentimento saudável, pois atua como um mecanismo de proteção diante de perigos. No entanto, alertou que, se o medo assumir o controle das emoções, pode comprometer o desempenho em situações críticas, onde a decisão correta pode significar a diferença entre viver ou perecer.

O encontro também proporcionou aos acadêmicos e visitantes a oportunidade de interagir com Wilmore, que respondeu perguntas e compartilhou reflexões sobre o impacto humano e científico das missões espaciais. Muitos participantes destacaram o caráter único da experiência, ressaltando que foi um momento histórico para a cidade de Goianésia e para a instituição.

A conferência buscou aproximar ciência e fé, promovendo um diálogo sobre como o conhecimento científico e a espiritualidade podem caminhar juntos. Para os presentes, o relato de um profissional que viveu uma das experiências mais extremas possíveis reforçou não apenas a dimensão tecnológica das viagens espaciais, mas também os aspectos emocionais e espirituais que acompanham cada missão.

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