Por Redação O Estado de S. Paulo – 27/03/2025 14:18
O conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Mike Waltz, está sob pressão crescente por supostas negligências em medidas de segurança. Depois do papel no “Signalgate”, em que ele incluiu um jornalista por engano em um grupo no aplicativo de mensagens Signal que discutia planos de guerra, o conselheiro agora é acusado de deixar a conta no aplicativo Venmo aberta.
O aplicativo tem função de pagamento online, semelhante ao Paywal, mas com funções de redes sociais que permitem aos usuários curtir e compartilhar postagens. Ele está disponível somente nos Estados Unidos.
A história foi revelada inicialmente na revista americana Wired. Segundo a reportagem, um perfil nomeado “Michael Waltz”, com a foto do conselheiro, estava público no aplicativo, o que permite o acesso a perfis de centenas de pessoas ligadas a ele, como oficiais militares, lobistas, jornalistas e outros. Especialistas ouvidos pela revista afirmam que isso facilitaria serviços de inteligência estrangeiros de espionar o conselheiro.
Mais de 380 contatos de Waltz estavam expostos pelo perfil. Entre as contas vinculadas a Michael Waltz estão as de Susie Wiles, chefe de gabinete da Casa Branca, e Walker Barrett, funcionário do Conselho de Segurança Nacional dos EUA. Os dois estavam no grupo do Signal que está no centro do escândalo do “Signalgate”.
De acordo com a Wired, o perfil ficou privado após a reportagem questionar a Casa Branca sobre o caso. Não está claro se os perfis pertenciam de fato às autoridades.
A Casa Branca não comentou o caso.
‘Signalgate’
Waltz já estava sob pressão após o caso do “Signalgate”, revelado por uma reportagem da revista The Atlantic. A reportagem mostrou que as autoridades da cúpula de segurança dos EUA discutiram planos de guerra em um grupo no aplicativo de mensagens Signal, que não é autorizado pelo governo americano para discutir assuntos confidenciais pelo risco de ser hackeado.
Waltz teria convidado por engano o editor-chefe da Atlantic, Jeffrey Goldberg, para participar. Com Goldberg presente, as autoridades discutiram o ataque americano contra os Houthis no Iêmen, realizado no dia 15.
Segundo jornais americanos, o conselheiro mantém a confiança do presidente Donald Trump, mas outros membros da Casa Branca pressionam pela sua renúncia. Ele assumiu a responsabilidade pelo vazamento.
Por: Estadão Conteúdo
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